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Internacional

- Publicada em 02 de Abril de 2017 às 11:16

Ministro e chefe de polícia paraguaios são demitidos após morte de militante

Emoção e revolta no enterro de Rodrigo Quintana, morto na sede de grupo liberal de ativistas

Emoção e revolta no enterro de Rodrigo Quintana, morto na sede de grupo liberal de ativistas


Cesar Olmedo/AFP/JC
Estadão Conteúdo
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, demitiu o ministro do Interior do país, Tadeo Rojas, e o chefe da Polícia Nacional, Crispulo Sotelo, após o assassinato de um jovem líder da oposição. Rodrigo Quintana, 25, foi morto na sede de um grupo liberal de ativistas, local diferente do foco das manifestações, a sede do Congresso, onde dezenas foram presos após confrontos entre manifestantes e policiais. A manifestação era contra uma emenda constitucional que permite a reeleição do presidente do país.
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, demitiu o ministro do Interior do país, Tadeo Rojas, e o chefe da Polícia Nacional, Crispulo Sotelo, após o assassinato de um jovem líder da oposição. Rodrigo Quintana, 25, foi morto na sede de um grupo liberal de ativistas, local diferente do foco das manifestações, a sede do Congresso, onde dezenas foram presos após confrontos entre manifestantes e policiais. A manifestação era contra uma emenda constitucional que permite a reeleição do presidente do país.
Durante a madrugada de sábado (1), os manifestantes invadiram o primeiro andar do edifício público e incendiaram papéis e móveis. A polícia usou canhões de água e balas de borracha e os bombeiros conseguiram conter as chamas.
A Ponte da Amizade, na fronteira do Brasil e Paraguai, ligando as cidades de Foz do Iguaçu (PR) e Ciudad del Este, chegou a ficar fechada pelos manifestantes por cinco horas, mas foi reaberta às 3h da madrugada deste sábado, segundo a Polícia Rodoviária Federal do Paraná.
A medida que permite a reeleição foi aprovada por 25 dos 45 senadores do País. Os votos pelo sim vieram, principalmente, de membros do Partido Colorado. Opositores à reeleição, incluindo o presidente do Senado Roberto Acevedom, do Partido Liberal Radical Autêntico, alegam que o processo violou as regras do Senado e um recurso foi enviado à Suprema Corte.
Após a aprovação no Senado, a proposta vai para a Câmara dos Deputados, onde 44 dos 80 membros pertencem ao Partido Colorado. Se aprovado na Câmara, um referendo nacional pode ser agendado.
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