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Comércio aponta queda de 75% no movimento com greve em Porto Alegre
Lojas mantiveram acesso restrito devido a manifestações e menor movimento
MARCELO G. RIBEIRO/JC
A greve geral que retirou os ônibus das ruas e deixou a população sem metrô em Porto Alegre provocou queda no movimento de 75% dos estabelecimentos, segundo o Sindilojas, nesta sexta-feira (28). O impacto, com avaliação ainda parcial, teria gerado, até o fim da manhã, redução de 69% no faturamento do dia devido ao movimento mais fraco. Bancos ficaram fechados.
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A greve geral que retirou os ônibus das ruas e deixou a população sem metrô em Porto Alegre provocou queda no movimento de 75% dos estabelecimentos, segundo o Sindilojas, nesta sexta-feira (28). O impacto, com avaliação ainda parcial, teria gerado, até o fim da manhã, redução de 69% no faturamento do dia devido ao movimento mais fraco. Bancos ficaram fechados.
No Centro Histórico da Capital, muitos estabelecimentos abriram, mas mantiveram acesso parcial ao estabelecimento, caso de uma filial da rede Barriga Verde, na esquina da rua Uruguai com Praça Montevidéu, onde ocorreu manifestação dos servidores de Porto Alegre. Outros baixaram as grades quando uma manifestação passava pela Rua dos Andradas. Fora do Centro, o movimento foi menor. No hipermercado Carrefour, na avenida Bento Gonçalves, a queda foi de 50% no fluxo de clientes pela manhã. Para garantir funcionários, a empresa usou vans
Na metade da manhã, chegou a ocorrer confronto entre funcionários municipais e a Guarda Municipal. Segundo o Sindicato dos Municipários (Simpa), 12 pessoas teriam sofrido com efeito do gás lacrimogênio lançado pela Guarda e foram levadas para atendimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS), sendo liberadas uma hora depois. A prefeitura nega os registros de feridos.
Na pesquisa do Sindilojas, os lojistas afirmaram que as manifestações teriam prejudicado quem optou por trabalhar. Em média, 60% das lojas registraram falta de funcionários e 50% de atrasos devido a dificuldades de transporte, diz o sindicato. A direção da entidade projeta queda em receita em abril, devido à greve, e aos dois feriados no mês. "Orientamos que os lojistas abrissem normalmente. A manifestação atrapalha o direito de ir e vir de todos, impactando o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, diz o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.
Serviços públicos da capital são afetados
A prefeitura da Capital divulgou nota no fim da manhã com a situação do funcionamento dos serviços. Os mais afetados são os de Educação - apenas cinco das 99 escolas operam, e Saúde, tem 45 das 141 unidades paralisadas. Urgências e hospitais estão operando. Segundo a administração, os serviços essenciais foram mantidos. O plantão no Centro Integrado de Comando (Ceic) buscou garantir a normalidade nas ruas, diz a nota. A prefeitura obteve cautelar para que o Sindicato dos Municipários (Simpa) mantivesse serviços.