Temendo restrição ou menor oferta de ônibus, rede de supermercado fechou mais cedo as lojas em Porto Alegre nesta quinta-feira (27). Foi o caso do Zaffari. Os clientes chegaram nas lojas, como na avenida Ipiranga, e se depararam com tudo fechado às 22h, quando o horário normal seria às 24h. Na porta, o aviso do fechamento excepcional. Funcionários disseram que
todas as lojas da rede fecharam mais cedo (algumas às 21h e outro grupo às 22h) e que a razão era a greve geral, prevista para esta sexta-feira (28). Além disso, também foi possível visualizar van para transporte para casa.
Muitas pessoas chegavam e saíam frustradas, muitas sem entender a razão, mas logo conectavam com a paralisação chamada por centrais sindicais para todo o País. Em Porto Alegre e Região Metropolitana, sindicatos prometem montar piquetes nas garagens dos ônibus para impedir a saída de carros. A medida seria adotada até as 16h. Metroviários dizem que vão parar 100% dos trens.
No fim dessa quinta-feira, duas decisões do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) poderão afetar o movimento. Atendendo parcialmente a pedidos da prefeitura de Porto Alegre e da Trensurb, o TRT4 determinou que um mínimo da frota e dos horários sejam colocados a funcionar, sob pena de multa do sindicato dos rodoviários.
No metrô, o
tribunal decidiu que seja ofertado 50% do transporte de horários de pico nesta sexta-feira - 5h30min às 8h30min e 17h30min às 20h30min. A liminar também fixa multa de R$ 20 mil por horário de pico em que houver descumprimento da decisão a ser aplicada ao sindicato da categoria.
Para os ônibus, a decisão é semelhante. A ordem é para manter 50% da frota em horários de pico - 5h30min às 8h30min e 17h30min às 20h e 30% nos horários com menos movimento. A multa também é de R$ 20 mil por horário.