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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 17:25

Juros fecham em queda com percepção de espaço maior para corte da Selic

Agência Estado
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular do segmento BM&F o movimento de queda que deu o tom aos negócios desde a abertura da sessão, que, no entanto, teve volume baixo de contratos negociados. Um conjunto de fatores - pesquisa Focus, Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e monitor da Fundação Getulio Vargas (FGV) - animou o mercado em relação ao ciclo de queda da Selic e provocou forte recuo nas taxa ao longo de toda a curva. Além disso, houve alívio na percepção de risco político e, no exterior, não houve nada no fim de semana que pudesse agravar as tensões geopolíticas.
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular do segmento BM&F o movimento de queda que deu o tom aos negócios desde a abertura da sessão, que, no entanto, teve volume baixo de contratos negociados. Um conjunto de fatores - pesquisa Focus, Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e monitor da Fundação Getulio Vargas (FGV) - animou o mercado em relação ao ciclo de queda da Selic e provocou forte recuo nas taxa ao longo de toda a curva. Além disso, houve alívio na percepção de risco político e, no exterior, não houve nada no fim de semana que pudesse agravar as tensões geopolíticas.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2017 (253.150 contratos) caiu de 10,854% no ajuste de sexta-feira para 10,789%. A do DI janeiro de 2018 (112.565 contratos) fechou em 9,670%, de 9,770%. A taxa do DI janeiro de 2019 (136.555 contratos) caiu de 9,51% para 9,38% e a do DI janeiro de 2021 (71.975 contratos), de 9,93% para 9,81%.
Na pesquisa Focus, o destaque foi a queda da mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018 para baixo da meta central de inflação de 4,5%. A mediana passou para 4,46%, após permanecer estacionada em 4,50% por 36 semanas consecutivas.
Já a primeira prévia do IGP-M de abril mostrou expressiva e inesperada deflação, de 0,74%, após um aumento de 0,25% na primeira prévia de março. Esse cenário reforçou a percepção de que há espaço para um corte da Selic acima de 1 ponto porcentual na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima quarta-feira, mas, por ora, na curva a termo o consenso ainda é de uma queda de 1 ponto na taxa básica, hoje em 12,25%.
Além disso, o Boletim Focus trouxe ainda revisão para baixo na estimativa para o crescimento do PIB este ano, de 0,47% para 0,41%.
Na política, o governo vem intensificando a estratégia para conseguir aprovar a reforma da Previdência, o que tem sido valorizado pelo mercado, depois que o Placar da Previdência, produzido pelo Grupo Estado, mostrou que as intenções de votos favoráveis na Câmara estão bem distantes dos 308 necessários. Às 16h23, os Placar mostrava 100 votos a favor e 272 contrários.
No domingo, 9, o presidente Michel Temer reuniu-se com aliados, ministros, o presidente do Senado, Eunicio Oliveira, e o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, num esforço para fechar a questão em torno da proposta.
Em entrevista ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) nesta tarde, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que, com as indicações de mudança no texto dadas pelo presidente Michel Temer na semana passada, a proposta já está "bem próxima" de ter o apoio necessário para ser aprovada.
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