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Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 23:06

Marelli projeta expansão de 30% na receita deste ano

Em cinco anos, divisórias piso-teto responderão por até 15% do faturamento da empresa

Em cinco anos, divisórias piso-teto responderão por até 15% do faturamento da empresa


GUILHERME JORDANI/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Após recuo de 20% no faturamento do ano passado, que totalizou R$ 160 milhões, o grupo Marelli definiu novas estratégias para crescimento de até 30% em 2017, visando alcançar algo entre R$ 200 milhões e R$ 210 milhões. As metas e as formas de concretizá-las foram apresentadas e discutidas na 21ª Convenção de Vendas, que se encerra nesta sexta-feira (7), em Caxias do Sul, e que reúne em torno de 100 pessoas, entre gestores das 35 lojas exclusivas da marca no Brasil e na América Latina, diretoria e gerências da empresa. "Temos uma visão otimista para o mercado neste ano", resumiu Rudimar Borelli, CEO do grupo.
Após recuo de 20% no faturamento do ano passado, que totalizou R$ 160 milhões, o grupo Marelli definiu novas estratégias para crescimento de até 30% em 2017, visando alcançar algo entre R$ 200 milhões e R$ 210 milhões. As metas e as formas de concretizá-las foram apresentadas e discutidas na 21ª Convenção de Vendas, que se encerra nesta sexta-feira (7), em Caxias do Sul, e que reúne em torno de 100 pessoas, entre gestores das 35 lojas exclusivas da marca no Brasil e na América Latina, diretoria e gerências da empresa. "Temos uma visão otimista para o mercado neste ano", resumiu Rudimar Borelli, CEO do grupo.
Uma das principais razões para a expectativa de elevação no faturamento é o ingresso da Marelli em novo nicho de mercado, resultado de parceria firmada com a italiana Newall. A empresa comprou a concessão de fabricação de duas linhas de divisórias piso-teto no Brasil, sendo uma desenvolvida com exclusividade para a marca. A expectativa é que o novo produto represente acréscimo de 10% no faturamento já no primeiro ano, devendo chegar a 15% de representatividade no total de vendas da empresa até 2022.
De acordo com Borelli, o produto já era vendido na rede, mas fornecido por terceiros. A opção pela parceria é justificada pela decisão de encurtar caminho, possível por meio de um especialista, e para reduzir erros de aprendizagem. "O desenvolvimento do negócio se deu em seis meses", comentou. O mercado nacional é abastecido por produto, porém Borelli destaca diferenciais tecnológicos da marca italiana, como a melhor acústica.
Para atender a este nicho, a empresa ampliou o parque de máquinas e criou gerência específica para atendimento do mercado. Também reforçou seu quadro de pessoal, que fora reduzido nos dois últimos anos. Segundo Borelli, 40 pessoas foram admitidas neste ano.
Durante a convenção, a diretoria ainda apresentou três novas linhas das cadeiras, uma operacional e duas de coletividade, e novos acabamentos para o mobiliário e as estruturas metálicas dos móveis. Também confirmou a instalação de show room na loja-conceito filial da marca, na cidade de São Paulo. "Nesta loja, testaremos novos conceitos, mostraremos produtos e identificaremos tendências, situações que até agora eram feitas nas lojas", explicou Borelli. Ainda está prevista a abertura de mais cinco lojas, uma delas no Exterior, elevando a rede para 40 unidades.
A convenção também avaliou ações para consolidar o Projeto 2022, traçado a partir da associação da Marelli com a gestora de recursos NEO Investimentos, visando à consolidação da liderança do grupo no Brasil e na América Latina. A empresa está implementando uma série de mudanças na gestão e na estrutura comercial, de comunicação e de relacionamento com o mercado e os especificadores, além de desenvolver métodos colaborativos de trabalho. "Estamos apostando nos novos produtos, no fortalecimento do canal de distribuição e nas novas ferramentas e estratégias de gestão que estão sendo implementadas para tornar a Marelli mais agressiva e mais competitiva no mercado em que está inserida", reforçou Borelli.
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