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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2017 às 18:29

Ibovespa cai 1,51% em dia de ata do Fed e Placar da Previdência

Agência Estado
A brusca queda das ações derrubou o Índice Bovespa nesta quarta-feira (5), e surpreendeu diversos agentes do mercado. O indicador já vinha operando em baixa desde o final da manhã, mas aprofundou as perdas no meio da tarde, quando perdeu o patamar dos 65 mil pontos. A combinação entre o tom mais duro da ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e a divulgação do Placar da Previdência, do Grupo Estado, levou o índice a fechar aos 64.774,76 pontos, com queda de 1,51%. O volume de negócios totalizou R$ 7,8 bilhões.
A brusca queda das ações derrubou o Índice Bovespa nesta quarta-feira (5), e surpreendeu diversos agentes do mercado. O indicador já vinha operando em baixa desde o final da manhã, mas aprofundou as perdas no meio da tarde, quando perdeu o patamar dos 65 mil pontos. A combinação entre o tom mais duro da ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e a divulgação do Placar da Previdência, do Grupo Estado, levou o índice a fechar aos 64.774,76 pontos, com queda de 1,51%. O volume de negócios totalizou R$ 7,8 bilhões.
A principal expectativa do dia girou em torno da divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Fed. Apesar do reforço no compromisso com o gradualismo no aperto monetário nos Estados Unidos, os dirigentes do Fed se mostraram divididos no que diz respeito à trajetória da inflação no país. O documento mostra também que os diretores concordaram em começar a diminuir o balanço patrimonial do Fed, de US$ 4,5 trilhões em títulos do Tesouro e títulos hipotecários, no fim deste ano. Essa sinalização, interpretada como ponto mais "hawkish" da ata, teria sido recebida com reservas em mercados de países emergentes.
O Ibovespa manteve o tom negativo logo após a divulgação do documento, mas passou a exibir maior ímpeto vendedor às 15h30, quando as bolsas americanas ainda operavam em alta. Profissionais do mercado atribuíram a piora a um movimento de realização de lucros, uma vez que a bolsa vinha acumulando oito altas nos últimos dez pregões. As ordens de venda atingiam, principalmente, as ações de commodities e de bancos.
Às 15h45, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, divulgou a primeira informação sobre o Placar da Previdência. O levantamento mostrou que 96 deputados se manifestaram a favor da reforma da Previdência e 240 se posicionaram contrários à proposta do presidente Michel Temer. De acordo com a pesquisa, os deputados indecisos são 32, enquanto 88 não foram encontrados e 52 não quiseram responder. A indicação de que o presidente Michel Temer tem pela frente uma árdua tarefa no Congresso levou o Ibovespa a aprofundar ainda mais as perdas, até chegar à mínima de 64.492,59 pontos (-1,94%)
As ações da Vale e das siderúrgicas ilustraram bem os dois momentos distintos vividos pelo Ibovespa ao longo do dia. Os papéis iniciaram o dia em alta, apoiados na valorização de 2,6% dos preços do minério de ferro no mercado à vista chinês. Os papéis acabaram por perder o fôlego em torno do meio-dia e passaram a operar no negativo, acelerando as perdas até chegar à lista das maiores quedas do Ibovespa. Ao final do pregão, Vale ON e PN tiveram queda de 3,92% (ON) e 3,69% (PNA), respectivamente.
Contaminadas por Vale e pelo noticiário da tarde, as ações do setor siderúrgico também se destacaram em queda. CSN ON (-4,84%), Usiminas PNA (-4,64%) e Gerdau Metalúrgica PN (-3,89%) estiveram entre elas. Bradespar PN, acionista da Vale, perdeu 4,51%. Ainda no que se refere a commodities, a instabilidade dos preços do petróleo também teve influência na sessão de negócios por aqui. Petrobras ON e PN recuaram 0,65% e 1,89%.
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