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Política

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 20:43

Ex-sócio de Joesley, Mario Celso é solto na nova fase da operação Greenfield

Agência Estado
Alvo de um mandado de prisão temporária nesta quarta-feira (8), o ex-sócio do empresário Joesley Batista, dono da holding J&F, Mario Celso Lopes foi solto nesta tarde após depor à Polícia Federal no interior de São Paulo na segunda fase da Operação Greenfield, que investiga fraudes em negócios de fundos de pensão com grandes grupos empresariais. A liberação ocorreu após o juiz Vallisney de Souza, responsável pela operação na Justiça Federal do DF, acatar um pedido da defesa do empresário pela sua soltura.
Alvo de um mandado de prisão temporária nesta quarta-feira (8), o ex-sócio do empresário Joesley Batista, dono da holding J&F, Mario Celso Lopes foi solto nesta tarde após depor à Polícia Federal no interior de São Paulo na segunda fase da Operação Greenfield, que investiga fraudes em negócios de fundos de pensão com grandes grupos empresariais. A liberação ocorreu após o juiz Vallisney de Souza, responsável pela operação na Justiça Federal do DF, acatar um pedido da defesa do empresário pela sua soltura.
A Procuradoria aponta que Mario e Joesley estariam "arquitetando meios a fim de influir ou dificultar a investigação". Segundo os investigadores, o proprietário da Holding J&F teria tentado comprar o silêncio de Mario por meio de alterações contratuais em uma sociedade entre os dois que teria rendido dinheiro ao executivo.
Em novembro do ano passado, após a deflagração da Operação Greenfield, a Eldorado Celulose, de Joesley, firmou um contrato de R$ 190 milhões com a Eucalipto Brasil, que pertence a Mario Lopes. Menos de um mês após o fechamento do negócio, foi retirada uma cláusula do contrato, o que beneficiou Lopes em detrimento da Eldorado e dos sócios minoritários, Funcef e Petros.
O MPF suspeita que a retirada foi uma articulação com o propósito de "comprar o silêncio" de Lopes, pois ele conheceria as irregularidades envolvendo o recebimento dos recursos dos fundos de pensão. Para os investigadores, as movimentações acionárias e negociações que viabilizaram os investimentos feitos pelos dois fundos de pensão beneficiaram Mário Celso Lopes e seu filho e sócio Mário Celso Lincoln Lopes.
A PF também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados Lopes e ao filho dele, Mário Celso Lincoln Lopes. Os dois são sócios da Eucalipto Brasil. Conforme os investigadores, as medidas visam a recolher provas de que os envolvidos praticaram crimes como gestão fraudulenta de fundos de pensão que realizaram investimentos no Fundo de Investimentos em Participação (FIP) Florestal. O FIP recebeu aporte de cerca de R$ 550 milhões de Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) e, por isso, é um dos alvos da investigação iniciada em 2014.
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