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Geral

- Publicada em 31 de Março de 2017 às 14:04

Campanha nacional defende a existência da Justiça do Trabalho

Isabella Sander
Com gritos de "fora Temer" e discursos emocionados, foi iniciada na sexta-feira uma campanha unificada em defesa da Justiça do Trabalho em todo o Brasil. No Estado, o lançamento ocorreu no Foro Trabalhista de Porto Alegre e envolveu representantes de diferentes entidades, que se revezaram para criticar a reforma trabalhista e a proposta de terceirização irrestrita. A campanha é uma reação à declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), de que a Justiça do Trabalho "não deveria existir".
Com gritos de "fora Temer" e discursos emocionados, foi iniciada na sexta-feira uma campanha unificada em defesa da Justiça do Trabalho em todo o Brasil. No Estado, o lançamento ocorreu no Foro Trabalhista de Porto Alegre e envolveu representantes de diferentes entidades, que se revezaram para criticar a reforma trabalhista e a proposta de terceirização irrestrita. A campanha é uma reação à declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), de que a Justiça do Trabalho "não deveria existir".
Segundo a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Beatriz Renck, a preocupação é com a precarização do trabalho. "A terceirização traz riscos para que as condições de trabalho e os salários fiquem piores. As negociações precisam sempre respeitar os princípios constitucionais", pontua.
Representando o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul, o procurador Bernardo Mata Schuch questionou: qual modelo de país a sociedade quer viver? "Estamos enfrentando previsões de congelamento de gastos, terceirização irrestrita e uma reforma vendida com a ilusão de que vai salvar o Brasil. Enquanto isso, não se fala em reforma tributária, por exemplo."
Luiz Antonio Colussi, diretor da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), diz que a luta em defesa da Justiça do Trabalho é árdua, pois o Congresso está "tomado de defensores do capital, que alegam que acabar com a corte dará segurança jurídica para aumentar a geração de empregos". Para Colussi, trata-se de uma falácia. "O grande número de processos trabalhistas se deve ao não cumprimento das leis, e não ao excesso de leis", defende.
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