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Economia

- Publicada em 17 de Março de 2017 às 12:13

Parte da propina da operação Carne Fraca ia para PP e PMDB, diz PF

A Polícia Federal informou que parte do dinheiro arrecadado pelo esquema de corrupção envolvendo fiscais e maiores frigoríficos do País, dentro da Operação Carne Fraca, revelada na manhã desta sexta-feira (17), abastecia o PMDB e o PP. O delegado federal Maurício Moscardi Grillo afirmou, na entrevista coletiva sobre a investigação, centralizada em Curitiba, que "ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertido para partido político".
A Polícia Federal informou que parte do dinheiro arrecadado pelo esquema de corrupção envolvendo fiscais e maiores frigoríficos do País, dentro da Operação Carne Fraca, revelada na manhã desta sexta-feira (17), abastecia o PMDB e o PP. O delegado federal Maurício Moscardi Grillo afirmou, na entrevista coletiva sobre a investigação, centralizada em Curitiba, que "ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertido para partido político".
A operação envolve prisões de executivos ligados a grupos como JBS e BRF, duas das maiores companhias do mundo em processamento de carnes e alimentos, e buscas e apreensões em diversas unidades de outras empresas, além de escritórios e órgãos ligados ao Ministério da Agricultura. "Já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficavam claro: o PP e o PMDB”, informou o delegado.
Vídeo mostra a chegada da PF à residência para cumprir mandado na operação
O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as superintendências regionais do Ministério da Pesca e Agricultura no Paraná, Minas Gerais e Goiás ‘atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público’.
Em nota, a PF informou que aproximadamente 1100 policiais federais estão cumprindo 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao esquema.
“Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.
O nome da operação faz alusão à conhecida expressão popular em sintonia com a própria qualidade dos alimentos fornecidos ao consumidor por grandes grupos corporativos do ramo alimentício. A expressão popular demonstra uma fragilidade moral de agentes públicos federais que deveriam zelar e fiscalizar a qualidade dos alimentos fornecidos a sociedade.
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