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Geral

- Publicada em 06 de Março de 2017 às 10:02

Médicos gaúchos são presos por cobrança de partos realizados pelo SUS

Nesta segunda-feira (6) a Polícia Federal prendeu dois médicos acusados de cobrar para realizar partos integralmente cobrados pelo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais atuavam no Hospital São Patrício, em Itaqui. Os profissionais foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana e responderão por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. 
Nesta segunda-feira (6) a Polícia Federal prendeu dois médicos acusados de cobrar para realizar partos integralmente cobrados pelo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais atuavam no Hospital São Patrício, em Itaqui. Os profissionais foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana e responderão por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. 
A ação faz parte da Operação Falso Juramento, em que a PF investiga dezenas de denúncias da mesma ordem, feitas por mulheres que precisaram pagar entre R$ 400,00 e R$ 1.8000,00 para que pudessem obter o parto tipo cesariana. Quem não possuía a quantia, deveria aguardar o parto natural. O hospital apresentou documentação de que todo o procedimento foi custeado pelo SUS.
Há relatos de mulheres que já estavam em trabalho de parto há vários dias, mas os médicos negavam a cesárea se não houvesse o pagamento. Foram identificados casos de sequelas em bebês por terem passado da data do parto e até mesmo o óbito de um recém-nascido.
Provas indicam que a cobrança indevida existe há, no mínimo, 13 anos, e pode ter rendido mais de 1,6 milhão de reais aos dois médicos nesse período. Também eram cobrados outros procedimentos cobertos pelo SUS, como cauterização, aplicação de injeção e cirurgias.
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