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Economia

- Publicada em 31 de Março de 2017 às 18:45

Bolsas caem em Nova Iorque após dados mistos; Nasdaq tem o melhor trimestre desde 2013

Bolsas de Nova Iorque apresentam ganhos positivos ao fim do trimestre

Bolsas de Nova Iorque apresentam ganhos positivos ao fim do trimestre


Drew Angerer/AFP/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em baixa nesta sexta-feira (31), mas ainda conseguiram exibir ganhos trimestrais consideráveis, ainda que no mês o resultado tenha sido variado. Hoje, dados mistos deram o tom aos negócios.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em baixa nesta sexta-feira (31), mas ainda conseguiram exibir ganhos trimestrais consideráveis, ainda que no mês o resultado tenha sido variado. Hoje, dados mistos deram o tom aos negócios.
O Dow Jones terminou em queda de 0,31%, aos 20.663,22 pontos; o Nasdaq caiu 0,04%, aos 5.911,74 pontos, e o S&P 500 perdeu 0,23%, aos 2.362,72 pontos. As ações de financeiras lideraram as perdas na sessão. As ações do Goldman Sachs terminaram em queda de 0,65% e as do JP Morgan caíram 1,34%. Já as ações imobiliárias, utilitários e ações de consumo discricionário atraíram compradores.
No mês de março, o Dow Jones registrou queda de 2,14% e o S&P 500 caiu 1,38%. Já o Nasdaq teve leve alta de 0,13%. Por outro lado, no primeiro trimestre os ganhos foram significativos, com o Dow Jones com valorização de 3,93%, o S&P 500 com avanço de 4,64% - marcando o sexto ganho consecutivo trimestral, o maior desde o quarto trimestre de 2006 - e o Nasdaq em alta de 8,89%, o melhor desempenho trimestral desde o final de 2013.
"O entusiasmo certamente perdeu algum vapor neste mês, mas os fundamentos gerais ainda são positivos, especialmente considerando que as perspectivas de ganhos para o primeiro trimestre são grandes", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial.
Entre os indicadores do dia, o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,1% em fevereiro ante janeiro e 2,1% na comparação anual, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos Esta é a primeira vez desde março de 2012 que o indicador, a medida preferida de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), ultrapassa a meta estipulada perseguida pela própria instituição.
Já os gastos com consumo subiram 0,1% na mesma base de comparação, abaixo da previsão de +0,2%.
Além disso, o índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos elaborado pela Universidade de Michigan subiu de 96,3 em fevereiro para 96,9 na leitura final de março. O número veio abaixo da leitura preliminar do mês e da projeção, ambos em 97,6
Durante parte do pregão, os índices chegaram a ficar mistos depois que William Dudley, presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) de Nova Iorque, disse à Bloomberg que mais dois aumentos na taxa de juros em 2017 "parece razoável", embora alertando que a maior confiança dos consumidores e empresas não está se traduzindo em dados rígidos.
Já o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que era bom aumentar as taxas de juros, mas "não precisamos de grande ajuste". Os comentários mais favoráveis a estímulos vieram depois de discursos hawkish (favorável a aumentos de juros) ao longo da semana.
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