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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2017 às 16:13

Nível de endividamento dos gaúchos alcança 73,9% em março

O nível de endividamento dos gaúchos chegou a 73,9% em março, ante 68,3% no mesmo período do ano passado. Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira (30) pela Fecomércio-RS, apontam que a alta está vinculada ao endividamento por necessidade - quando as famílias acabam recorrendo a empréstimos para saldar suas dívidas -, tendo em vista as restrições do cenário atual, como desemprego e dificuldades de renda. Ainda assim, segundo a Fecomércio-RS, o índice de endividamento é moderado se considerado o histórico do indicador.
O nível de endividamento dos gaúchos chegou a 73,9% em março, ante 68,3% no mesmo período do ano passado. Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira (30) pela Fecomércio-RS, apontam que a alta está vinculada ao endividamento por necessidade - quando as famílias acabam recorrendo a empréstimos para saldar suas dívidas -, tendo em vista as restrições do cenário atual, como desemprego e dificuldades de renda. Ainda assim, segundo a Fecomércio-RS, o índice de endividamento é moderado se considerado o histórico do indicador.
"O cenário ainda é difícil, o mercado de trabalho inibe o ajuste das famílias. Temos que comemorar, no entanto, que mesmo com dificuldades severas de emprego e renda, a inadimplência parou de aumentar e se encontra em patamar moderado, abaixo de valores que já vimos em outros momentos. Além disso, a redução dos juros vai ajudar as famílias ao longo de 2017", apontou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A média de 12 meses da parcela da renda comprometida com dívidas teve aumento em relação a fevereiro/2016, ficando em 32,3%, contra 31,8%. O tempo de comprometimento da dívida no período de 12 meses também cresceu para 7,8 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 86,3% dos entrevistados, seguido por carnês (21,7%), financiamento de veículos (16,6%) e cheque especial (16,1%).
O percentual de famílias com contas em atraso em março ficou em 31,0%, permanecendo estável em relação ao mesmo mês do ano passado. O indicador segue a tendência dos últimos meses, praticamente sem alterações. Atualmente, a conjuntura de alto desemprego impacta negativamente a inadimplência, no entanto, a contenção do endividamento nos últimos anos contribui para que esse impacto seja controlado.
O índice de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas no horizonte de 30 dias atingiu 14,1% em março/2017, alta na comparação com março/2016 (8,3%). O indicador permanece elevado, próximo a um dos maiores valores do seu histórico.
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