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Economia

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 21:05

Petrobras minimiza efeitos do questionamento da CVM sobre proteção cambial

Agência Estado
O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, minimizou os efeitos do questionamento feito pela Comissão de Valores Mobiliários à sua prática contábil de proteção cambial às exportações. Em teleconferência com jornalistas, ele afirmou que, ainda que a empresa seja obrigada a alterar os balanços desde 2013, "nada acontece na alavancagem e no operacional".
O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, minimizou os efeitos do questionamento feito pela Comissão de Valores Mobiliários à sua prática contábil de proteção cambial às exportações. Em teleconferência com jornalistas, ele afirmou que, ainda que a empresa seja obrigada a alterar os balanços desde 2013, "nada acontece na alavancagem e no operacional".
Ele não quis projetar os reflexos financeiros de uma possível mudanças, porque dá como certo que a CVM vai acatar os seus argumentos. Durante o dia, ele esteve reunido com o seu corpo técnico jurídico para começar a traçar os argumentos que farão parte do recurso a ser apresentado no dia 18. A autarquia deu 15 dias, a contar da última sexta-feira, 3, para a estatal se manifestar. Mas, segundo Monteiro, esse prazo poderá ser estendido a pedido da empresa. O diretor da Petrobras disse, no entanto, que não há como estimar quando a CVM vai dar a sua palavra final sobre o tema.
Ao contrário do que afirmam os técnicos da CVM, a Petrobras alega que a compra de derivativos adotada em sua política de hedge é destinada à proteção das exportações e não para minimizar os efeitos da valorização do dólar sobre o real no endividamento. Ele argumenta que a maioria das petroleiras de grande porte como a Petrobras está submetida a mercados com moeda forte, ao contrário do que acontece no Brasil. E reforça ainda o perfil exportador da estatal.
Segundo Monteiro, as exportações da Petrobras vêm crescendo ano a ano e a projeção e crescer ainda mais. "A empresa tem um hedge natural na sua estrutura, que é a exportação. O que a contabilidade de hedge faz é aproximar no tempo essa proteção cambial", afirmou.
Ele ainda ressaltou a preocupação da empresa de que os questionamentos da CVM não sejam interpretados erroneamente e que a prática seja confundida com episódios de corrupção revelados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
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