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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 11:17

PMI industrial do Brasil sobe a 46,9 pontos em fevereiro, revela Markit

Pela primeira vez em dois anos, houve crescimento na categoria de bens de capital

Pela primeira vez em dois anos, houve crescimento na categoria de bens de capital


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Estadão Conteúdo
O índice de atividade dos gerente de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira subiu levemente para 46,9 pontos em fevereiro, de 44 pontos em janeiro, informou a Markit nesta quinta-feira (2). Apesar da alta no mês, o indicador permanece em contração, já que ainda está abaixo do patamar neutro de 50 pontos, aponta a instituição.
O índice de atividade dos gerente de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira subiu levemente para 46,9 pontos em fevereiro, de 44 pontos em janeiro, informou a Markit nesta quinta-feira (2). Apesar da alta no mês, o indicador permanece em contração, já que ainda está abaixo do patamar neutro de 50 pontos, aponta a instituição.
O avanço no PMI em fevereiro foi possível por reduções mais brandas nos volumes de novos pedidos, de produção e no nível de empregos. Apesar de mais tênue, a queda de novos pedidos ainda foi sólida respondendo à demanda fraca na economia brasileira e também ao volume de encomendas menor no exterior. Na produção, pela primeira vez em dois anos, houve crescimento na categoria de bens de capital, embora o volume de bens de consumo e intermediários mantenha-se em declínio.
As necessidades mais baixas na produção e às dificuldades de fluxo de caixa refletiram-se na redução do pessoal ocupado no setor industrial pelo 24º mês consecutivo. A Markit ainda disse que as preocupações com a ausência de capital de giro também levaram as empresaram a reduzirem os níveis de compra em fevereiro. Dessa forma, os estoques de insumos e de produtos acabados continuaram a cair.
O custo dos insumos, no entanto, ficou mais caro, com alta dos preços de metais, produtos químicos e têxteis, plásticos, papel e combustíveis. Por isso, os produtos vendidos pela indústria brasileira também encareceram, com a inflação atingindo um recorde de alta em 8 meses.
Em relação às expectativas, 73% dos entrevistados preveem aumento do volume de produção durante o próximo ano, com expectativas de uma recuperação econômica. Esse foi o nível mais alto de otimismo em quase cinco anos, ressalta a Markit.
"Quanto à perspectiva de negócios, os dados ainda indicam tempos difíceis à frente, com a IHS Markit esperando que a economia brasileira se estabilize em 2017, após uma recessão prolongada e profunda, retomando o crescimento em 2018", comenta em nota a economista da Markit Pollyanna De Lima.
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