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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2017 às 13:44

Mercado prevê recuo maior da inflação em 2017

Economistas reduziram levemente a expectativa de correção de preços de 4,43% para 4,36%

Economistas reduziram levemente a expectativa de correção de preços de 4,43% para 4,36%


ARQUIVO/JC
Estadão Conteúdo
Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado no início da tarde desta quarta-feira (1) adiado de segunda-feira devido ao feriado do Carnaval, mostra que a mediana para o IPCA, indicador oficial de inflação, em 2017 foi de 4,43% para 4,36%. Há um mês, estava em 4,70%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.
Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado no início da tarde desta quarta-feira (1) adiado de segunda-feira devido ao feriado do Carnaval, mostra que a mediana para o IPCA, indicador oficial de inflação, em 2017 foi de 4,43% para 4,36%. Há um mês, estava em 4,70%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.
Já a previsão dos economistas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguiu em alta de 0,48%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,50%. Para 2018, o mercado alterou a previsão de alta, de 2,30% para 2,37%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,20%. 
No câmbio, a cotação da moeda americana estará em R$ 3,30 no encerramento de 2017, mesmo patamar de uma semana atrás. Há um mês, a expectativa estava nos R$ 3,40. O câmbio médio de 2017 foi de R$ 3,20 para R$ 3,18, ante R$ 3,33 de um mês antes. No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,40. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,50. Já a projeção para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,40 para R$ 3,37, ante R$ 3,45 de quatro semanas atrás.
Para a Selic, o mercado segue o ritmo de cortes do Comitê de Política Monetária (Copom) e revisa de 9,50% para 9,25% ao ano a taxa básica no fim de 2017. O relatório indicou ainda que a mediana das projeções dos economistas para a taxa no fim de 2018 permaneceu em 9% ao ano. Há um mês, a projeção estava no mesmo patamar.
O Copom anunciou na última semana corte de 0,75 ponto da Selic, de 13,00% para 12,25% ao ano, como esperado pelo mercado. No entanto, deixou a porta aberta para a intensificação dos cortes nos próximos encontros, o que dependerá "da estimativa da extensão do ciclo" e da "evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco e das projeções e expectativas de inflação".

Inflação no centro da meta

A expectativa é que a inflação se aproxime do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos (inflação de 3% a 6,0%). No comunicado que se seguiu à decisão de política monetária da semana passada, o Banco Central atualizou apenas as projeções de inflação para o cenário de mercado - que utilizam câmbio e Selic variáveis. A projeção para 2017 foi de 4,4% para 4,2% e a de 2018 permaneceu em torno de 4,5%. Não houve atualização do cenário de referência, que utiliza Selic e câmbio fixos.
O BC reduziu a Selic de 13% para 12,25% ao ano, mas deixou a porta aberta, na avaliação dos analistas, para a intensificação dos cortes nos próximos encontros de política monetária.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 4,10% para 4,05% no Focus. Para 2018, a estimativa foi de 4,30% para 4,24%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 4,45% e 4,50%, respectivamente. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,62% para 4,55% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,76%.
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