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Porto Alegre, sexta-feira, 31 de mar�o de 2017. Atualizado �s 13h14.

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Not�cia da edi��o impressa de 31/03/2017. Alterada em 31/03 �s 13h17min

Turn� Nivea Viva Jorge Ben Jor acontece neste domingo em Porto Alegre

Skank, Jorge Ben Jor e C�u fazem show gratuito neste domingo

Skank, Jorge Ben Jor e C�u fazem show gratuito neste domingo


LEO AVERSA/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
"Sua mão direita vale ouro/que trouxe o novo som/pra dividir com os outros/simpatia gera simpatia/alegria gera alegria." O trecho pertence à letra da canção Do Ben, composta por Samuel Rosa e Marcelo Yuka e presente no disco Siderado, do Skank. Como fica claro ao decorrer da música, a louvação é à figura de Jorge Ben Jor, uma das grandes influências do grupo mineiro.
Neste domingo, o público porto-alegrense também tem oportunidade de participar de um tributo ao ícone. Após um show para convidados no Rio de Janeiro, a cidade é a primeira capital a receber a turnê Nivea Viva Jorge Ben Jor. Com entrada franca, o espetáculo promove encontros entre o homenageado, o próprio Skank e a compositora Céu. O evento acontece a partir das 16h30min, no Anfiteatro Pôr do Sol (Edvaldo Pereira Paiva, s/nº).
O repertório da apresentação é dividido em dois momentos. No primeiro, é a vez dos intérpretes: tanto a banda de Belo Horizonte quanto a cantora de São Paulo são admiradoras do compositor de País tropical e Fio maravilha. Céu, curiosamente, é até filha da musa inspiradora da música Carolina Carol bela (Carolina Whitaker). Em algumas canções, como Chove chuva, ela assume os vocais, tendo o Skank como banda de apoio. Em outros momentos, o próprio vocalista do grupo, Samuel Rosa, fica responsável por entoar versos clássicos da discografia do País. Já na segunda fase do show, a atração principal sobe ao palco ao lado da banda do Zé Pretinho - que há anos o acompanha. E, se o cronograma da pré-estreia se repetir, ele ainda recebe os convidados para algumas sessões em conjunto.
Com cerca de 2h30min de duração, o programa apresentado para os convidados cariocas incluiu faixas como Taj Mahal, Balança pema, Os alquimistas estão chegando, W/Brasil, Mas que nada e Cadê o penalty?. Esta última foi até regravada pelo Skank - logo no primeiro disco do grupo, em 1992. "Sempre existiu essa influência", salienta o vocalista. "Se fosse para apontar um padrinho no nosso início da carreira, eu diria sem titubear que foi o Jorge Ben Jor", completa. Quando a banda ainda estava no início de carreira, o já veterano começou a falar sobre os colegas em entrevistas e convidá-los para programas na TV.
Conforme Samuel Rosa, o homenageado é um patrimônio da música brasileira. "Ele faz a síntese de um caldeirão com o que rola aqui e com o encontro disso e do rock'n'roll e do soul", resume, completando: "O Jorge oferece uma possibilidade de música pop muito pessoal e conseguiu encantar o mundo". Crente que a capacidade do mestre de não se prender a gêneros e incorporar elementos universais facilitou a assimilação por parte de públicos diversos, o cantor lembra de um episódio em que foi tocar com Carlos Santana em Las Vegas.
O guitarrista mexicano havia feito uma versão para Saideira e pediu para o músico do Skank emendar mais alguma coisa em português. No final da música, Samuel Rosa incluiu as vocalizações de Mas que nada - e plateia começou a acompanhá-lo. "Quantos artistas podem se dar ao luxo de ter uma música mundialmente conhecida? Essa mistura do samba com soul, que nós batizamos como samba rock, o mundo inteiro conhece", divaga ele, que tem A tábua de esmeralda (1974) como disco preferido do ídolo.
Após a apresentação em Porto Alegre neste fim de semana, o projeto contempla outras cinco cidades. No próximo domingo, a parada é no Rio de Janeiro - desta vez em evento aberto ao público. As outras capitais que recebem o show são Fortaleza (7 de maio); Recife (21 de maio); Brasília (11 de junho); e São Paulo (25 de junho).
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