O temporal que atingiu a capital paulista no início da noite dessa sexta-feira (24) não desanimou os foliões que lotaram as arquibancadas do Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital. A chuva deu trégua por volta das 21h. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, não foram registradas ocorrências relevantes na primeira noite de desfiles.
A primeira agremiação a entrar na avenida foi a escola de samba Tom Maior, às 23h, que homenageou a cantora Elba Ramalho com o enredo Elba Ramalho canta em oração o folclore do Nordeste. Em seguida, a Mocidade Alegre contou os seus 50 anos de história com o enredo A vitória vem da luta. A luta vem da força. E a força. da união!.
A Unidos de Vila Maria fez uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida e ao seu aniversário de aparição por meio do enredo Aparecida - A Rainha do Brasil- 300 Anos de Amor e Fé no Coração do Povo Brasileiro.
A Acadêmicos do Tatuapé contou a história da África com o enredo Mãe África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado Menino da Terra de Ouro.
A Gaviões da Fiel mostrou a migração de vários estados para a cidade de São Paulo no enredo Com as mãos e a garra de um povo sonhador, surge o contraste de uma nova metrópole - Sampa, lugar de sonhos, oportunidades e esperança. A Acadêmicos do Tucuruvi celebrou a arte no enredo Meu palco é a rua.
A Águia de Ouro fechou o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial às 6h40 da manhã deste sábado (25). O enredo Amor com amor se paga! Uma história animal contou a relação de gratidão entre os homens e os animais. A Acadêmicos do Tucuruvi levou para a passarela alegorias que aproveitaram para chamar a atenção para a política.
Neste sábado, (25) será a vez das mais sete escolas do Grupo Especial se apresentarem: Mancha Verde, Unidos do Peruche, Império de Casa Verde, Dragões da Real, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde e Rosas de Ouro.
No Rio, a expectativa é grande para os desfiles do grupo especial, que tem as principais escolas de samba. Os desfiles serão neste domingo (26) e segunda-feira (27). Entre as mais esperadas, está a Imperatriz Leopoldinense, que entra na Sapucaí no fim de domingo, e
levará índios como o cacique Raoni para a passarela, com seu enredo que critica o impacto da construção de usinas, como Belo Monte, e do agronegócio na Amazônia.
O agito também se espalha por
Recife e
Salvador, que teve no palco do largo do Centro Histórico Gilberto Gil e Caetano Veloso em uma homenagem aos 50 anos da Tropicália.