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- Publicada em 23 de Fevereiro de 2017 às 13:06

Mercado Público de Porto Alegre é alvo de pichadores

Inscrições foram feitas na fachada voltada à avenida Júlio de Castilhos, onde não teria câmeras

Inscrições foram feitas na fachada voltada à avenida Júlio de Castilhos, onde não teria câmeras


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Mercado Público de Porto Alegre amanheceu esta quinta-feira (23) com pichações na fachada voltada para a avenida Júlio de Castilhos. O paredão mostra inscrições típicas desse tipo de ação, alguns bichos e em letras grandes “Sartori Ladrão”, referindo-se ao governador do Estado, José Ivo Sartori (PMDB). A prefeitura montou grupo para estudar mudanças na legislação antipichação municipal para tornar mais rigorosa a punição. Em São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) sancionou uma lei antipichação no dia 20 que estabelece multas de até R$ 10 mil e restringe áreas para grafite.
O Mercado Público de Porto Alegre amanheceu esta quinta-feira (23) com pichações na fachada voltada para a avenida Júlio de Castilhos. O paredão mostra inscrições típicas desse tipo de ação, alguns bichos e em letras grandes “Sartori Ladrão”, referindo-se ao governador do Estado, José Ivo Sartori (PMDB). A prefeitura montou grupo para estudar mudanças na legislação antipichação municipal para tornar mais rigorosa a punição. Em São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) sancionou uma lei antipichação no dia 20 que estabelece multas de até R$ 10 mil e restringe áreas para grafite.
“Precisa mais rigor, se não eles (pichadores) vão continuar pichando e ficando soltos”, diz o comandante interino da Guarda Municipal (GM), João Celso Bertuol. Atualmente, a Lei Complementar 771/2015 define sanções e reparação a quem pichar ou causar outros danos a prédios públicos e privados em Porto Alegre. A multa é de 150 (R$ 585,78) a 750 (R$ 2.928,90) Unidades Financeiras Municipais (UFMs). Além disso, os autores podem responder por crime com pena de detenção de três a um ano prevista em legislação federal, informa o comandante. 
A GM, responsável por fazer patrulha no entorno de prédios públicos, informa que não tem identificação dos autores. O prédio também tem segurança privada. Bertuol disse ainda que naquela área não tem câmera de videomonitoramento. Com isso, não há imagens sobre o momento em que foi feita a pichação e dos autores.
“Não temos suspeitos e não houve flagrante, pois não tem câmera que mostre aquela parte”, explicou o comandante interino. O caso foi registrado na Polícia Civil, que deve investigar. Bertuol acredita que os autores atuem com trabalho de inteligência, para conseguirem não ser vistos. Ao lado do Mercado Público, estão o Paço Municipal, onde fica o gabinete do prefeito, e o prédio-sede da Secretaria da Fazenda.
A intenção é reforçar a patrulha na região. O comandante pede ainda que as pessoas denunciem os casos pelo telefone 153. Em 2016, houve 102 ocorrências entre denúncias e flagrantes. Este ano cinco casos foram registrados. “Um deles foi na noite dessa quarta-feira. Foram detidos três adultos e um menor no bairro Navegantes, próximos à garagem de uma empresa de ônibus”, conta o comandante.  
A GM tem cerca de 30 agentes por turno fazendo patrulhas em todo a Capital. No total, são 120 a 130 guardas para o serviço. Já 150 estão em vigilância fixa, em postos de prédios públicos em diversos setores. O efetivo total da guarda é de 481. Além dos quase 300 em serviços de vigilância e patrulha, há ainda servidores nas tarefas no Ceic, 10% que estão em férias e 20 afastados por doenças ou licenças, informou Bertuol. Há 151 cargos do órgão vagos que precisam ser preenchidos com concursados, aprovados em seleção cujo resultado foi homologado na metade de 2016. O concurso tem validade de dois anos.
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