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- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 23:56

Rodoviários recusam proposta e prometem paralisação em Porto Alegre

Sem acordo, operação tartaruga deve se repetir em Porto Alegre nos próximos dias

Sem acordo, operação tartaruga deve se repetir em Porto Alegre nos próximos dias


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Igor Natusch
Não houve acordo em nova negociação entre a Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) e os rodoviários de Porto Alegre para a definição do aumento salarial da categoria. A nova proposta das concessionárias de ônibus da Capital, que prevê aumento de 5% em parcela única, foi recusada pelos trabalhadores, e o presidente do sindicato municipal da categoria, Adair da Silva, garante que paralisações podem ocorrer na cidade nos próximos dias.
Não houve acordo em nova negociação entre a Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) e os rodoviários de Porto Alegre para a definição do aumento salarial da categoria. A nova proposta das concessionárias de ônibus da Capital, que prevê aumento de 5% em parcela única, foi recusada pelos trabalhadores, e o presidente do sindicato municipal da categoria, Adair da Silva, garante que paralisações podem ocorrer na cidade nos próximos dias.
As negociações estavam paradas desde o final de janeiro. Antes, os empresários propunham os mesmos 5% em duas parcelas, nos meses de fevereiro e agosto, mais um reajuste no vale alimentação, que foi retirado da nova proposta. Os trabalhadores pedem reposição da inflação mais aumento real de 3%, além de elevação do valor do tíquete alimentação para R$ 27,00 e melhorias na cobertura do plano de saúde. "Não vamos nem chamar assembleia com essa proposta. É ofensiva. Na verdade, diminuíram a proposta. Estão brincando com os trabalhadores", ataca Silva.
Com a falta de avanço nas negociações, o presidente do sindicato diz que se torna "obrigatório" um "movimento muito forte" nos próximos dias. "Com essa proposta, pode ter certeza que vai ter paralisação. Vamos nos organizar para um movimento que vai atingir tanto os patrões quanto a prefeitura. O Marchezan (prefeito Nelson Marchezan Júnior) que nos aguarde", ameaça. Em janeiro, depois de outro impasse na mesa de negociação, os rodoviários já haviam promovido uma operação tartaruga nos principais corredores da Capital, o que provocou atraso nas linhas e engarrafamentos.
A definição do dissídio dos rodoviários é, segundo a prefeitura de Porto Alegre, o elemento que falta para um cálculo definitivo da nova tarifa do transporte coletivo. Em resposta a uma consulta da prefeitura, a ATP havia acenado com um aumento de R$ 3,75 para R$ 4,30, enquanto os cálculos prévios da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) traziam números entre R$ 3,95 e R$ 4,05. As concessionárias alegam que o déficit do sistema aumentou depois da entrada em vigor da nova licitação, em fevereiro do ano passado, com prejuízo de até R$ 100 milhões, o que impede a concessão de aumento real aos funcionários.
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