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Geral

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 23:44

Obras no Paula Soares ainda não começaram

Colégio em Porto Alegre é tombado pelo patrimônio histórico

Colégio em Porto Alegre é tombado pelo patrimônio histórico


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Suzy Scarton
Já se passaram mais de seis meses desde que o terceiro andar do Colégio Estadual Paula Soares, uma das escolas mais tradicionais de Porto Alegre, foi interditado pelo Corpo de Bombeiros, devido ao risco de desabamento do telhado. Obras de reparos, que deveriam ter começado em novembro, seguem sem previsão de início. Como a escola é tombada, a intervenção precisa da autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Já se passaram mais de seis meses desde que o terceiro andar do Colégio Estadual Paula Soares, uma das escolas mais tradicionais de Porto Alegre, foi interditado pelo Corpo de Bombeiros, devido ao risco de desabamento do telhado. Obras de reparos, que deveriam ter começado em novembro, seguem sem previsão de início. Como a escola é tombada, a intervenção precisa da autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Com várias goteiras, o último andar do prédio foi interditado em agosto. Como o andar abrigava sete turmas, por enquanto, os cerca de 800 alunos estão estudando em salas divididas por tapumes. Segundo relatos de estudantes, de pais e de professores, os alagamentos no prédio são frequentes. Além disso, há registros de buracos no chão e no teto, e alguns alunos inclusive relataram terem sofridos choques elétricos nos corrimãos. 
Quando da interdição do andar, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) ofereceu ao colégio a possibilidade de realocar os estudantes temporariamente. No entanto, de acordo com a diretora Genecy Segala, a comunidade não quis deixar a escola. "Fizemos uma assembleia com pais, alunos e professores e todos aceitaram as condições nas quais ficaríamos até que a obra fosse concluída", explica. Segundo a diretora, não há risco para a estrutura dos demais andares. O retorno das aulas na rede estadual está marcado para o dia 6 de março.
Ciente de que a escola é tombada, Genecy explica que a reforma não vai alterar a fachada do prédio. "Envolve exclusivamente o telhado, o forro e a rede elétrica", descreve. A diretora afirma que esperava, a essa altura, que a obra, orçada em cerca de R$ 490 mil, já estivesse praticamente concluída. "Quando toda a burocracia com a Seduc e a Secretaria de Obras Públicas se encerrou, surgiu essa questão do laudo do Iphan. Lamentamos que o governo só tenha solicitado esse laudo agora."
De acordo com o Iphan, o pedido para realização de obras no colégio foi recebido no dia 6 de janeiro. Segundo a legislação, o órgão tem 45 dias para enviar uma resposta. Nesta semana, a diretoria do colégio entrou em contato com o órgão e explicou que o caráter da questão era emergencial. Sendo assim, o Iphan se apressou e enviou um laudo favorável à obra para a Secretaria de Obras Públicas na terça-feira, ou seja, dentro do prazo estabelecido. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Obras Públicas não deu retorno até o fechamento desta edição.
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