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- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 16:12

Ministro diz que reajuste da merenda foi decisão política de Temer

Ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que presidente foi "sensível" ao tema

Ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que presidente foi "sensível" ao tema


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que o reajuste do repasse para merenda escolar, anunciado nesta quarta-feira (8), pelo governo federal, foi uma decisão política do presidente Michel Temer, que foi "sensível" ao tema. A elevação do valor pago por merenda custará R$ 465 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), verba que já estava prevista no Orçamento de 2017 do programa, que é de R$ 4,15 bilhões.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que o reajuste do repasse para merenda escolar, anunciado nesta quarta-feira (8), pelo governo federal, foi uma decisão política do presidente Michel Temer, que foi "sensível" ao tema. A elevação do valor pago por merenda custará R$ 465 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), verba que já estava prevista no Orçamento de 2017 do programa, que é de R$ 4,15 bilhões.
"É uma decisão política do governo, que poderia, por exemplo, priorizar outra área da educação", afirmou, ressaltando que o programa de merenda escolar é histórico e há sete anos não tinha reajuste. "Nós planejamos e poderíamos ou não executar o Orçamento. No ano passado, houve contingenciamento de R$ 6,4 bilhões. O orçamento é pré condição para você liberar recursos, mas não é condição suficiente para tornar o reajuste algo prático", disse, após a cerimônia no Palácio do Planalto.
Mendonça afirmou ainda que não quer a paternidade do programa, criado em 1955, mas ressaltou que o governo anterior deixou a questão da merenda "em condições de esquecimento". "E o presidente (Temer) foi sensível", disse. Segundo o ministro, o repasse para merenda escolar "merecia o reajuste". "É um descaso um programa como este não ter reajuste há sete anos, e demos reajustes, nos dois campos, acima da inflação", destacou.
Com o anúncio desta quarta, a partir deste mês, o valor per capita pago por merenda escolar para Estados e municípios teve aumento de 20% e vai passar de R$ 0,30 para R$ 0,36 para alunos do ensino fundamental e médio. Para escolas de tempo integral e pré-escola o aumento será de 7%, passando de R$ 1 para R$ 1.07. Segundo o Ministério da Educação, o programa atende 41 milhões de estudantes em todo o País.
Segundo Mendonça, a decisão do governo em reajustar a merenda em um momento de dificuldade e crise fiscal reforça o discurso do governo contra críticas de que a Emenda Constitucional que limita os gastos públicos iria tirar recursos da saúde e da educação. "Boa parte das críticas colocadas à PEC do Teto (já promulgada em Emenda Constitucional), de que ensejaria restrição à área de educação, não estão se confirmando", afirmou. "Começamos o ano com excelentes notícias para prefeitos e para crianças e jovens que dependem de merenda", completou.
Mendonça disse ainda que, enquanto ele for ministro da Educação, ele terá foco para atender a medidas como a da merenda, que causam impacto na educação do País. Ele afirmou ainda que estão na pauta do MEC melhorias e medidas para o transporte escolar e que terá, em março, uma reunião com prefeitos para tratar de projetos de alfabetização.
O ministro disse também que o governo tem a expectativa de que a Medida Provisória da reforma do ensino médio seja aprovada entre "hoje ou amanhã". A MP já foi aprovada na Câmara e está agora em tramitação no Senado.
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