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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2017 às 16:16

Bolsas da Europa fecham sem direção única com balanços e indicadores

Agência Estado
Os principais índices acionários europeus encerraram em direções contrárias nesta quarta-feira, influenciados pela safra de balanços, indicadores da região e o movimento de queda das commodities, bem como preocupações políticas na França e cautela antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), esta tarde. Em dia volátil, o índice pan-europeu Stoxx 600 chegou a atingir o maior nível em 14 meses, mas encerrou em queda marginal de 0,01%, aos 373,38 pontos.
Os principais índices acionários europeus encerraram em direções contrárias nesta quarta-feira, influenciados pela safra de balanços, indicadores da região e o movimento de queda das commodities, bem como preocupações políticas na França e cautela antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), esta tarde. Em dia volátil, o índice pan-europeu Stoxx 600 chegou a atingir o maior nível em 14 meses, mas encerrou em queda marginal de 0,01%, aos 373,38 pontos.
As bolsas iniciaram o dia no azul, beneficiadas por balanços com o banco britânico Lloyds (+4,39%), que registrou o maior ganho anual em mais de uma década em 2016. Já a Telefonica Deutschland ganhou 1,88% depois de anunciar um lucro maior do que o previsto no quarto trimestre e elevar metas de sinergias. A Airbus, por outro lado, também elevou sua previsão de lucro para este ano, mas a queda de 63% nos lucros do ano passado prejudicou as ações neste pregão e elas caíram 0,80%.
Entre os indicadores, o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha subiu para 111 em fevereiro, contrariando a previsão de queda, mas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no quarto trimestre foi revisado para 2,0% na comparação anual, de 2,2% da apuração anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro em janeiro subiu 1,8% na comparação anual, como previsto.
Fora da agenda, um dos fatores que pressionaram os índices acionários foi a queda das commodities, que reagiram à alta do dólar e questionamentos em relação ao acordo de cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O movimento pesou sobre as ações dos setores, como Shell (-0,48%), Total (-0,20%) e Anglo American (-3,07%). Pesando os movimentos dos setores de commodities e financeiro, o índice FTSE-100 da bolsa de Londres encerrou em alta de 0,38%, aos 7.302,25 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,15%, pesando ainda preocupações com a melhora nas pesquisas da candidata de extrema-direita à eleição presidencial na França, Marine Le Pen, que defende a saída da França da zona do euro. Perto do fechamento das bolsas, investidores também analisavam o anúncio de que François Bayrou desistiu da campanha e propôs uma aliança com Emanuel Macron, o que pode fortalecer o candidato centrista.
Em Frankfurt, o índice DAX fechou com ganho de 0,26%, aos 11.998,59 pontos. Em Milão, o FTSE-Mib caiu 0,83%, aos 18.884,90 pontos. Em Madri, o Ibex-35 recuou 0,88%, aos 9.477,20 pontos. Em Lisboa, o PSI-20 cedeu 0,38%, aos 4.668,69 pontos. 
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