Millennials podem repor talentos em segurança

As empresas terão que focar na formação dos Millennials (nascidos após 1982) para atender à demanda por especialistas em segurança da informação do futuro.

Estudo realizado pela (ISC)2 e pelo Center for Cyber Safety and Education mostra que, até 2022, haverá falta de até 1,8 milhão desses especialistas no mercado de trabalho. Esse é um aumento de 20% das posições de trabalho em aberto em relação às projeções do Global Information Security Workforce Study (GISWS) de 2015, estudo global da força de trabalho na área de segurança da informação.

"Os Millennials são o futuro da cibersegurança e acreditamos que será essa geração a solucionar a falta de profissionais na área", afirma o CEO do (ISC)2, David Shearer. Segundo ele, é preciso observar que essa geração busca fatores diferentes em relação à satisfação com o trabalho e a carreira do que as anteriores. Eles são a geração com maior tendência a mudar de emprego e estão mais propensos a se tornarem consultores de segurança do que a assumirem papéis de gerenciamento em uma organização.

Valorizam as oportunidades de desenvolvimento de carreira e são mais dispostos a pagar por elas, caso a empresa não ofereça. Para os profissionais dessa geração, o salário não é prioridade. No entanto, eles receberam aumentos maiores em comparação aos colaboradores de outras faixas etárias.

O levantamento foi realizado com mais de 19 mil profissionais no mundo e teve a parceria da consultoria Booz Allen Hamilton. A análise Millennials: a próxima geração de profissionais de Segurança da Informação é parte do Global Information GISWS, estudo global da força de trabalho na área de Segurança da Informação. "Para atrair, reter e capacitar essa geração, vemos que a nossa indústria deve ser inovadora não apenas em seus serviços, mas também em como ajudar o desenvolvimento dos Millennials", relata a vice-presidente executiva e líder de Ciberinovação e Desenvolvimento de Talentos da Booz Allen, Angela Messer.