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Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 09:46

Petróleo recua em movimento de realização de lucros antes de relatório da Opep

Agência Estado
Os preços do petróleo operam em baixa nesta segunda-feira (13) em um movimento de realização de lucros após subirem mais de 2% no fim de semana na esteira de um relatório otimista sobre a oferta global da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado na sexta-feira (10).
Os preços do petróleo operam em baixa nesta segunda-feira (13) em um movimento de realização de lucros após subirem mais de 2% no fim de semana na esteira de um relatório otimista sobre a oferta global da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado na sexta-feira (10).
Às 9h10min (de Brasília), o petróleo WTI para março operava em baixa de 0,52%, a US$ 53,58 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril recuava 0,53%, a US$ 56,40 o barril, na plataforma Ice, em Londres.
O relatório da AIE, com sede em Paris, apontou que a oferta mundial de petróleo bruto caiu 1,5 milhão de barris por dia em janeiro e 730 mil barris por dia em relação ao ano anterior.
Se o declínio de quase um milhão de barris da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) for confirmado hoje pelo cartel em seu boletim de fevereiro, isso significaria uma conformidade de 90% com o pacto de corte de produção acordado no ano passado. A produção da Opep em janeiro caiu para 32,06 milhões de barris por dia, segundo a AIE.
"Estimamos que poderia haver mais de 400 mil barris de estoques em 2017 se os cortes acordados forem cumpridos durante o primeiro semestre de 2017, drenando o excesso de estoques para níveis normalizados", disse Bernstein Research em nota.
No entanto, o aumento da produção de países fora da Opep pode impedir a taxa de declínio. A produção coletiva do Brasil, Canadá e Estados Unidos deverá crescer em 750 mil barris por dia em 2017 e a variação líquida para os produtores de fora da Opep no próximo ano está perto de um crescimento de 400 mil barris por dia, disse a AIE.
Analistas disseram que, embora o ritmo de crescimento da produção norte-americana não seja suficientemente rápido para compensar a queda da taxa em outros países, uma rápida melhoria na tecnologia de perfuração e um maior investimento em inovação significam que a produção dos EUA continua sendo uma ameaça que poderia desviar o plano da Opep de mover o mercado em um déficit.
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