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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2017 às 10:03

Cobre opera em alta, após sinais positivos da China

Agência Estado
Os contratos futuros de cobre avançam na manhã desta sexta-feira (10), em meio a sinais de crescimento na China. Além disso, o mercado monitora a paralisação na maior mina do metal no mundo e a possibilidade de redução em impostos nos Estados Unidos.
Os contratos futuros de cobre avançam na manhã desta sexta-feira (10), em meio a sinais de crescimento na China. Além disso, o mercado monitora a paralisação na maior mina do metal no mundo e a possibilidade de redução em impostos nos Estados Unidos.
Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,83%, a US$ 5.892 a tonelada, no patamar mais alto desde 2 de fevereiro, às 9h33 (de Brasília). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março avançava 0,30%, a US$ 2,6615 a libra-peso, às 9h44min.
"Há muitas coisas que as pessoas podem avaliar como positivas no momento", comentou Liz Grant, da corretora Sucden, em Londres.
Dados econômicos da China divulgados nesta sexta-feira mostraram que tanto as exportações quanto as importações do país em janeiro superaram as expectativas. As exportações subiram 7,9% em janeiro na comparação anual, enquanto as importações tiveram crescimento de 16,7%. A China é o maior consumidor de cobre e metais básicos do mundo.
Esta sexta-feira é o segundo dia de greve na mina La Escondida, no norte do Chile. A mina produz cerca de 5% da oferta global total do metal. Grant disse que nos últimos dois dias o mercado tem se mostrado em geral com força, diante da paralisação no Chile.
Há preocupações também com a mina Grasberg, na Indonésia, da Freeport-McMoRan. A companhia espera por uma licença de exportação do governo indonésio e advertiu que cortará a produção caso o documento não seja emitido até meados do mês.
Além disso, os mercados internacionais têm uma manhã em geral positiva nesta sexta-feira, após declarações de ontem do presidente dos EUA, Donald Trump, de que pode haver em breve um plano para reduzir impostos corporativos. "Há ainda muito otimismo sobre as políticas pró-crescimento dos EUA", afirmou Nitesh Shah, estrategista de commodities da ETF Securities em Londres. O economista acrescenta, contudo, que há poucos detalhes sobre essa política e que isso deve ser avaliado em um contexto de impacto por mais barreiras comerciais no mercado.
O quadro nos EUA deixa o dólar um pouco mais forte, o que geralmente pressiona os mercados de commodities. Trump deve conceder entrevista coletiva nesta tarde, ao lado do premiê do Japão, Shinzo Abe.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 1,05%, a US$ 1.871 a tonelada, o chumbo avançava 1,93%, a US$ 2.372 a tonelada, o zinco tinha alta de 1,94%, a US$ 2.883,50 a tonelada, o níquel subia 1,56%, a US$ 10.445 a tonelada, e o estanho avançava 0,76%, a US$ 19.270 a tonelada.
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