Os futuros de cobre operam em leve alta, após acumularem fortes ganhos nos últimos dias em meio à expectativa para uma greve na maior mina do metal no mundo, a chilena Escondida.
Trabalhadores de Escondida confirmaram que iniciaram a greve nesta quinta-feira (9), como se esperava, após negociações salariais fracassadas com a controladora da mina, a anglo-australiana BHP Billiton.
As discussões entre mineiros e a BHP vinham ocorrendo nas últimas semanas e, mais recentemente, tiveram mediação do governo chileno. No ano passado, Escondida respondeu por cerca de 5% da produção mundial de cobre.
Por volta das 9h40min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,05%, a US$ 5.870,50 por tonelada, depois de alternar perdas e ganhos mais cedo durante a sessão.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para março tinha alta marginal de 0,02%, a US$ 2,6670 por libra-peso, às 10h15 (de Brasília), num dia igualmente volátil.
Segundo analistas, a paralisação de Escondida já foi precificada, mas há temores de que outras minas chilenas também interrompam operações.
Outros metais na LME não tinham direção única no horário citado acima: o níquel para três meses recuava 0,14%, a US$ 10.460,00 por tonelada, enquanto o alumínio subia 0,32%, a US$ 1.854,00 por tonelada, o pouco negociado estanho cedia 0,47%, a US$ 18.910,00 por tonelada, o chumbo mostrava ligeiro ganho de 0,08%, a US$ 2.392,00 por tonelada e o zinco avançava 0,92%, a US$ 2.862,00 por tonelada.