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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2017 às 19:53

Bolsas de Nova Iorque fecham em queda ante aversão ao risco e preocupações políticas

Agência Estado
As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta segunda-feira (6), ao passo em que os investidores observam os passos do novo presidente Donald Trump, em meio a renovadas preocupações políticas na Europa.
As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta segunda-feira (6), ao passo em que os investidores observam os passos do novo presidente Donald Trump, em meio a renovadas preocupações políticas na Europa.
O índice Dow Jones fechou com uma ligeira queda de 0,09%, aos 20.052,42 pontos; o S&P 500 recuou 0,21%, para 2.292,56, pontos; e o Nasdaq encerrou quase estável, com queda de 0,06%, para 5.663,55 pontos.
O setor que apresentou o pior resultado no S&P 500 foi o energético, que se viu prejudicado pelo recuo dos papéis das petroleiras enquanto os contratos do combustível fóssil perdiam seu valor. As ações da ExxonMobil caíram 0,28% e a Chevron perdeu 0,52%.
As ações da Hasbro dispararam 14,14% depois que a fabricante de brinquedos reportou lucro e receitas maiores que o esperado. Já os papéis da Tiffany caíram 2,46%, após a companhia de joias e artigos de luxo anunciar que sua executiva-chefe havia se afastado do cargo.
Os mercados internacionais observaram hoje uma notável aversão ao risco ao passo em que os investidores se desfaziam de ações nos EUA e na Europa, enquanto recorriam a ativos considerados seguros como ouro e os títulos da dívida americanas.
Participantes do mercado dizem que os investidores pareciam estar esperando pelos movimentos políticos em Washington, na esteira do rali dos índices de ações em Wall Street após a vitória de Trump na eleição de novembro. "O catalisador para subirmos a partir daqui não é óbvio", disse Russ Koesterich, da BlackRock.
Os investidores também manifestaram preocupação hoje com notícias vindas da Europa. Na França, o candidato conservador à presidência, François Fillon, se defendeu após ser acusado de desvio de recursos por empregar a mulher e dois filhos durante seus mandatos no Parlamento. Fillon pediu desculpas, mas disse que não cometeu irregularidades e que não pretende abandonar a campanha.
Os mercados acompanham a corrida presidencial francesa com a preocupação de que a candidata de extrema-direita da Frente Nacional, Marine Le Pen, possa vencer. Le Pen quer retirar a França da União Europeia e da zona do euro e tem uma retórica contra imigrantes. Ela é favorita no primeiro turno nas pesquisas, mas as sondagens apontam que ela perderia no segundo turno. A incerteza na política, porém, pesou sobre o sentimento nos mercados americanos e europeus.
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