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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2017 às 10:45

Petróleo ensaia recuperação, em meio a expectativas de queda na oferta

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em alta moderada nesta manhã, ensaiando recuperação após mostrarem perdas de cerca de 0,4% a 0,6% na sessão anterior, em meio a expectativas de que recentes cortes na produção continuem reduzindo o excesso de oferta da commodity.
Os futuros de petróleo operam em alta moderada nesta manhã, ensaiando recuperação após mostrarem perdas de cerca de 0,4% a 0,6% na sessão anterior, em meio a expectativas de que recentes cortes na produção continuem reduzindo o excesso de oferta da commodity.
Às 10h26min (de Brasília), o petróleo tipo Brent para abril subia 0,34% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 56,75 por barril, enquanto o WTI para março avançava 0,32% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 53,71 por barril.
Analistas calculam que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) já cumpriu mais de 80% do objetivo de cortar sua produção conjunta diária em 1,2 milhão de barris desde o início do ano. A meta faz parte de um acordo fechado em novembro do ano passado.
Além disso, dados oficiais de Moscou mostraram que a produção russa de petróleo e condensado de gás teve queda de cerca de 100 mil barris por dia em janeiro ante o mês anterior. A notícia alimentou esperanças de que países que não integram a Opep, caso da Rússia, estão também honrando um pacto paralelo para reduzir a produção.
"Há um grau de confiança bem elevado do mercado de que a Opep vai ajudar a diminuir os estoques gradualmente ao longo do primeiro semestre do ano", comentou Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities do banco norueguês SEB.
Números sobre a produção da Opep no mês passado serão divulgados em meados de fevereiro. Em junho, o cartel tem reunião marcada para avaliar a eficácia do acordo e a possibilidade de prorrogá-lo por mais alguns meses. Originalmente, o pacto vigora entre janeiro e junho.
Segundo Tim Evans, analista da Citi Futures, a implementação plena do acordo pode levar o mercado de petróleo para uma situação de déficit de 900 mil barris por dia até o terceiro trimestre. "Obviamente, supondo-se que os limites de produção sejam estendidos além do período inicial de seis meses", ressaltou Evans.
Por outro lado, continuam preocupando avanços recentes na produção dos EUA, onde os estoques de petróleo bruto e de gasolina cresceram mais do que o esperado na semana passada.
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