Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Contabilidade

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 15:12

Ética e transparência garantem bons resultados

Ronaldo Fragoso, sócio-líder da área de Risk Advisory da Deloitte no Brasil

Ronaldo Fragoso, sócio-líder da área de Risk Advisory da Deloitte no Brasil


DELOITTE/DIVULGAÇÃO/JC
Após um período de incertezas econômicas e políticas, inicia-se uma fase de mudanças para o Brasil. Governo, empresariado e cada cidadão têm agora que se adaptar a uma nova realidade social, mais ética nas relações humanas e corporativas. O meio empresarial, em especial, se deu conta de que a governança corporativa é o elo que une os objetivos de negócio das organizações às ações necessárias para a geração e preservação de seus valores. Por conta disso, em busca de garantir um crescimento sustentável, as empresas dedicam-se cada dia mais ao aprimoramento de seus processos internos e externos de compliance, implementando melhores práticas de gestão e ampliando a consciência interna sobre a importância de divulgar informações de maneira clara e transparente.
Após um período de incertezas econômicas e políticas, inicia-se uma fase de mudanças para o Brasil. Governo, empresariado e cada cidadão têm agora que se adaptar a uma nova realidade social, mais ética nas relações humanas e corporativas. O meio empresarial, em especial, se deu conta de que a governança corporativa é o elo que une os objetivos de negócio das organizações às ações necessárias para a geração e preservação de seus valores. Por conta disso, em busca de garantir um crescimento sustentável, as empresas dedicam-se cada dia mais ao aprimoramento de seus processos internos e externos de compliance, implementando melhores práticas de gestão e ampliando a consciência interna sobre a importância de divulgar informações de maneira clara e transparente.
Há hoje uma diversidade de assuntos de governança corporativa na pauta dos tomadores de decisão - desde aspectos regulatórios, como a Lei Anticorrupção, até requisitos relacionados à sustentabilidade e segurança de informação, como aqueles aplicáveis ao ambiente de mídias sociais. Esses temas estão cada vez mais presentes nas empresas - dos mais diferentes portes e áreas de atuação. É nítido o esforço para aperfeiçoar relatórios, para implantar mecanismos de controle mais amplos e para adotar novos modelos de processos de conformidade e de reportes mais rígidos. A Lei Anticorrupção, por exemplo, é um instrumento que fecha uma lacuna no ordenamento jurídico do País ao monitorar e regulamentar diretamente a conduta dos corruptores. Agora, as corporações são responsabilizadas por práticas ilícitas contra a Administração Pública e podem pagar multas de até 20% de seu faturamento se condenadas por corrupção.
Um dos elementos mais importantes que devem estar no foco do trabalho dos gestores são os riscos ligados a questões de segurança da informação. Além de ter alto potencial de causar perdas pecuniárias, as ameaças podem produzir danos à reputação e à imagem das corporações. Estruturas de governança mais robustas contribuem para reduzir a exposição a estes riscos. Temas como pirataria, espionagem industrial e roubo digital de dados confidenciais das empresas, entre tantas outras potenciais ameaças, podem ser mais bem combatidos caso as estruturas de gestão empresarial estejam preparadas para enfrentá-los. Neste caso, saber distribuir competências e responsabilidades em relação à gestão de riscos é essencial ao sucesso e bom desempenho da governança corporativa.
Outro fator com o qual os gestores devem estar atentos, especialmente em nossa atual sociedade conectada em rede, é a exposição das corporações aos riscos à reputação. A popularização do uso de tecnologias - incluindo aquelas móveis, como os smartphones - deu a cada consumidor a capacidade de se expressar de maneira instantânea a um número muito elevado de pessoas. É em relação a essa capacidade de comunicação facilitada pela profusão de mídias sociais e outras ferramentas massivas que crescem significativamente os potenciais riscos à imagem das empresas. Com isso, reduzir a possibilidade de exposição da corporação a questionamentos públicos nas redes sociais e tecnologias afins torna-se um objetivo e uma tarefa a ser diuturnamente perseguida pelos gestores.
Com tantos componentes envolvidos, comunicação, liderança e transparência tornam-se elementos fundamentais para garantir uma mudança profunda e positiva na cultura das empresas em linha com as melhores práticas de governança. Incorporar as boas práticas e recomendações à cultura empresarial e à dinâmica de negócios, sem descuidar da gestão estratégica é, sem dúvida, um dos principais desafios das organizações na atualidade.
Ronaldo Fragoso é sócio-líder
da área de Risk Advisory
da Deloitte no Brasil.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO