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Política

- Publicada em 01 de Janeiro de 2017 às 15:27

Câmara Federal é trampolim ao Paço Municipal

Guilherme Kolling
Pode não ser um pré-requisito oficial, mas o fato é que todos os prefeitos eleitos em Porto Alegre desde a redemocratização, em 1985, têm algo em comum: antes de assumir o Paço Municipal, atuaram como deputados federais.
Pode não ser um pré-requisito oficial, mas o fato é que todos os prefeitos eleitos em Porto Alegre desde a redemocratização, em 1985, têm algo em comum: antes de assumir o Paço Municipal, atuaram como deputados federais.
O novo prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que tomou posse ontem, atuava como parlamentar em Brasília quando se lançou candidato. Ele deixou a Câmara dos Deputados depois de seis anos de atuação. Estava no segundo mandato.
Alceu Collares (PDT), o primeiro prefeito escolhido pelos porto-alegrenses depois da ditadura militar (1964-1985), teve cinco mandatos como deputado federal. Três deles foram antes de ser eleito para comandar a capital gaúcha.
Os três prefeitos eleitos pelo PT tiveram passagens mais curtas pela Câmara dos Deputados. Participaram de apenas uma legislatura e não ficaram os quatro anos em Brasília.
Olívio Dutra (PT), eleito pelo voto popular em Porto Alegre em 1988, foi deputado federal constituinte e renunciou ao seu primeiro e único mandato na Câmara Federal para assumir a prefeitura, em 1989.
Tarso Genro (PT), que venceu os pleitos de 1992 e 2000 no município, também teve uma breve passagem como deputado federal antes de ser prefeito de Porto Alegre. Raul Pont (PT) é outro que ficou dois anos na Capital Federal (1991 e 1992) - renunciou em 1993 para assumir como vice-prefeito.
José Fogaça (PMDB) e José Fortunati (PDT) não fogem à regra. O peemedebista se notabilizou em Brasília pela sua passagem de 16 anos como senador (1987-2003), mas, antes disso, foi deputado federal (1983-1987). Elegeu-se prefeito em 2004, pelo PPS, e foi reeleito na Capital em 2008, de volta ao PMDB. Hoje, é deputado federal.
Fortunati teve três mandatos como deputado federal, dois pelo PT e um PDT, antes de ser eleito prefeito em 2012. Ele havia assumido o comando do Paço Municipal dois anos antes, com a renúncia de Fogaça.
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