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Internacional

- Publicada em 31 de Janeiro de 2017 às 22:19

Senadores criticam nomeação de Sessions após Trump demitir procuradora

Agência Estado
Senadores democratas dos Estados Unidos atacaram o candidato a ocupar um cargo de procurador-geral, Jeff Sessions, nesta terça-feira (31), antes de uma votação do comitê sobre sua nomeação. As autoridades dizem que ele não tem a independência da procuradora Sally Yates, que foi demitida ontem por se recusar a defender o decreto do presidente Donald Trump suspendendo a imigração de certos países de maioria muçulmana.
Senadores democratas dos Estados Unidos atacaram o candidato a ocupar um cargo de procurador-geral, Jeff Sessions, nesta terça-feira (31), antes de uma votação do comitê sobre sua nomeação. As autoridades dizem que ele não tem a independência da procuradora Sally Yates, que foi demitida ontem por se recusar a defender o decreto do presidente Donald Trump suspendendo a imigração de certos países de maioria muçulmana.
O Comitê Judiciário deverá votar nesta quarta-feira o encaminhamento da indicação de Session para o plenário do Senado, mas o início da votação evidenciou como o debate político sobre o decreto presidencial se intensificou nas últimas 24 horas.
O decreto foi assinado na sexta-feira, gerando confusão entre alguns viajantes, enquanto autoridades de imigração tentavam interpretar a aplicação das novas regras. Ontem, Yates pediu para que representantes do Departamento de Justiça não apoiassem a lei. Horas depois, ela foi demitida.
A senadora democrata Dianne Feinstein disse hoje que Yates foi corajosa, acrescentando que "isso é o que um procurador-geral deve estar disposto a fazer". "Não tenho confiança de que o senador Sessions fará isso". Em testemunho prévio, Sessions prometeu seguir as leis aprovadas pelo Congresso. "A função do procurador-geral é aplicar a lei".
Republicanos do painel, incluindo alguns que haviam manifestado apoio a Yates criticaram fortemente sua atitude e disseram que o presidente estava certo em demiti-la. "É realmente uma vergonha", disse o republicano John Cornyn. "Eu espero que ela não seja lembrada por isso em sua carreira", completou.
O presidente do Comitê Judiciário, o republicano Charles Grassley, expressou frustração com a situação, incluindo o que ele chamou de demora na instalação de Sessions. "Um país sem um procurador-geral, como vimos na noite passada, é um grande problema", disse. 
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