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Internacional

- Publicada em 24 de Janeiro de 2017 às 21:38

Autoridades do Equador vão aos EUA e ao Brasil por informações do caso Odebrecht

Estadão Conteúdo
O procurador-geral do Equador, Galo Chiriboga, afirmou nesta terça-feira que se reunirá com autoridades do Departamento de Justiça dos Estados Unidos para conhecer detalhes e os nomes dos supostos responsáveis pela corrupção que envolve a construtora brasileira Odebrecht no país. Além disso, o secretário jurídico da presidência equatoriana irá ao Brasil em busca de mais informações sobre o caso.
O procurador-geral do Equador, Galo Chiriboga, afirmou nesta terça-feira que se reunirá com autoridades do Departamento de Justiça dos Estados Unidos para conhecer detalhes e os nomes dos supostos responsáveis pela corrupção que envolve a construtora brasileira Odebrecht no país. Além disso, o secretário jurídico da presidência equatoriana irá ao Brasil em busca de mais informações sobre o caso.
Chiriboga disse em entrevista coletiva que a reunião ocorrerá em 1º de fevereiro em Washington. O procurador afirmou que os funcionários do Departamento de Justiça dos EUA têm "a obrigação jurídica de dizer quem são" os que receberam o suborno. Caso contrário, "estariam encobrindo um grave delito", comentou Chiriboga.
"Na quinta-feira parte uma delegação equatoriana encabeçada pelo secretário jurídico da presidência, Alexis Mira", disse o presidente Rafael Correa, pouco antes de viajar à República Dominicana para a reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). O presidente informou que serão feito contatos com o Brasil para que sejam compiladas informações relevantes para o Equador sobre o caso.
Segundo o Departamento de Justiça americano, a construtora brasileira admitiu que pagou propinas em vários países da América Latina e da África a fim de garantir contratos públicos milionários. Para funcionários do Equador foram entregues US$ 33,5 milhões.
A Odebrecht construiu diversas obras de infraestrutura no Equador desde o fim da década de 1980 até o ano passado. O governo de Correa impulsionou obras no valor de ao redor de US$ 1,6 bilhão com a empresa.
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