Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 12 de Janeiro de 2017 às 16:03

Comissão da Ufrgs irá estabelecer critérios para verificação de autodeclaração de pretos, pardos e indígenas

A Ufrgs deve implementar uma comissão encarregada de elaborar um estudo sobre possíveis critérios relativos à verificação de autodeclaração de candidatos pretos, pardos ou indígenas aos processos seletivos de ingresso na graduação da universidade por meio da Política de Ações Afirmativas. A portaria de designa os integrantes da comissão foi entregue nesta quinta-feira (12) pelo reitor Rui Vicente Oppermann. A coordenação dos trabalhos será feita pela professora Denise Fagundes Jardim, da Coordenadoria de Acompanhamento das Ações Afirmativas da Ufrgs.
A Ufrgs deve implementar uma comissão encarregada de elaborar um estudo sobre possíveis critérios relativos à verificação de autodeclaração de candidatos pretos, pardos ou indígenas aos processos seletivos de ingresso na graduação da universidade por meio da Política de Ações Afirmativas. A portaria de designa os integrantes da comissão foi entregue nesta quinta-feira (12) pelo reitor Rui Vicente Oppermann. A coordenação dos trabalhos será feita pela professora Denise Fagundes Jardim, da Coordenadoria de Acompanhamento das Ações Afirmativas da Ufrgs.
O reitor destacou que a cerimônia de hoje não significa ainda a implantação da comissão de verificação de autodeclaração, e sim o início de estudos para que seja construída uma proposta neste sentido. "O objetivo é que, após as devidas instâncias de deliberação, a Ufrgs possa implantar no Vestibular de 2018 os novos critérios de verificação da autodeclaração de candidatos pretos, pardos ou indígenas”, afirmou.
Oppermann salientou que esta é uma questão crescente no país e que a decisão da Ufrgs poderá ser representativa para várias instituições. Denise Jardim também destacou a importância deste momento para a Universidade. Segundo ela, serão estudados critérios que valorizem a autodeclaração como um ato público e reforcem as políticas afirmativas da Ufrgs.
O representante do Movimento Negro Unificado, Gleidson Renato Dias, que já participou de sete comissões responsáveis por métodos de verificação de autodeclaração, disse que a administração pública tem o dever de criar mecanismos para que seja mantida a finalidade da legislação de cotas.
Integram a comissão, além de Denise jardim, Angélica Elisa Schaefer (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis), Ângelo Silva (Faculdade de Direito), Arão Moraes (Pró-Reitoria de Graduação), Edilson Nabarro (Coordenadoria de Acompanhamento das Ações Afirmativas), Lavínia Faccini (Instituto de Biociências), Liane Lucy Freitas (Câmara de Graduação), Sidinei de Oliveira (Fórum de Coordenadores de Comissões de Graduação), Alexandre Cardoso Pereira (Coletivo Dandara da Faculdade de Direito), Cilas Daniel Machado (Diretório Central dos Estudantes), Célia Mariana de Souza (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) e Marcos Vesoldsquzki (representante da comunidade indígena).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO