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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 10:34

Marchezan aponta déficit de 1,3 bilhão para 2017

Marchezan apresentou situação financeira de Porto Alegre

Marchezan apresentou situação financeira de Porto Alegre


divulgação/jc
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), apresentou o esperado balanço da situação financeira do município e apontou déficit de 1,3 bilhão para 2017. O valor inclui, segundo o prefeito, R$ 507 milhões de débitos de 2016, herdados da gestão anterior de José Fortunati (PDT). O tucano voltou a afirmar, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (25) na sede da administração, Centro da Capital, que a situação financeira "é complicada".
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), apresentou o esperado balanço da situação financeira do município e apontou déficit de 1,3 bilhão para 2017. O valor inclui, segundo o prefeito, R$ 507 milhões de débitos de 2016, herdados da gestão anterior de José Fortunati (PDT). O tucano voltou a afirmar, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (25) na sede da administração, Centro da Capital, que a situação financeira "é complicada".
Na entrevista, o prefeito confirmou que vai atrasar os salários dos servidores municipais. Rodeado por secretários, Marchezan detalhou o que encontrou de dívidas da gestão anterior e o que não tem condições de pagar. "Não podemos mais negar os problemas financeiros da cidade de Porto Alegre", ressaltou. A cifra de débitos do ano passado equivale a 10% da arrecadação do ano, informou o prefeito. 
"Isto é um fato, é a realidade de Porto Alegre", disse Marchezan, alegando que a situação econômica de Porto Alegre "é fruto de decisões que foram tomadas ao longo de gestões passadas". Segundo o prefeito, nos últimos seis anos, as receitas subiram 7% todos os anos, enquanto as despesas aumentaram 9,5% anualmente. 
Marchezan enumerou medidas de enfrentamento da crise, como corte de CCs, diárias, passagens aéreas, contratos de aluguel de veículos, de imóveis e de equipamentos, que já estariam sendo feitos desde o início do mês. A prefeitura também suspendeu o pagamento de despesas, revisou licitações em andamento e suspendeu novas contratações de pessoal.
Como próximos passos, o prefeito prometeu nova definição das Políticas Públicas Prioritárias e redução das entregas não prioritárias, contingenciamento do orçamento, criação do Cadastro de Inadimplentes Municipal (CADIN), alterações na Previdência, recadastramento de servidores públicos ativos e inativos, redução nos repasses à EPTC e Carris, gestão e prestação de contas dos convênios municipais e racionalização de eventos.
Mais cedo, o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, acusou o atual prefeito de "inflar" os números do déficit da prefeitura. Em sua conta no Twitter, Fortunati disse que Marchezan tentará provar que existe um quadro assustador para respaldar medidas impopulares. "É o neopopulismo tentando provar que é a anti-política que vai resolver o problema dos cidadãos, a exemplo do que acontece com o Trump", disparou
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