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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2017 às 19:45

Petróleo cai com preocupações sobre aumento na produção de xisto nos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta segunda-feira (23), pressionados por preocupação dos investidores quanto a um possível ressurgimento da produção de xisto nos Estados Unidos, apesar de uma maior confiança em relação ao cumprimento do acordo para reduzir a oferta de petróleo por parte de grandes produtores.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta segunda-feira (23), pressionados por preocupação dos investidores quanto a um possível ressurgimento da produção de xisto nos Estados Unidos, apesar de uma maior confiança em relação ao cumprimento do acordo para reduzir a oferta de petróleo por parte de grandes produtores.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em baixa de 0,88%, a US$ 52,75 por barril. Já o petróleo tipo Brent para o mesmo mês recuou 0,47%, a US$ 55,23 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O ressurgimento da produção de óleo de xisto após um período de incerteza quanto ao setor pesou sobre o petróleo. Com os preços da commodity mais firmes entre US$ 50 e US$ 60, a menor volatilidade tem motivado muitos produtores a voltarem a investir no óleo de xisto. Além disso, "o corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros grandes produtores é outra justificativa para o retorno da produção de xisto nos EUA", disse Bjarne Schieldrop, do banco SEB.
Os investidores também reagiram ao relatório da Baker Hughes, divulgado na sexta-feira, que informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu 29, para 551 no total. Esse foi o maior aumento semanal em quase quatro anos e fez com que os poços e plataformas em atividade atingissem seu maior nível em 14 meses.
"As contagens de plataformas americanas estão explodindo", disse Scott Shelton, corretor da Icap-PLC, em nota a clientes. Já o analista do Société Générale Michael Wittner afirmou, ao Wall Street Journal, que o dado "é um número impressionante".
Em contrapartida, as crenças de que grandes produtores de petróleo estão cumprindo o acordo de reduzir a oferta da commodity continuam no radar. Hoje, o ministro de Petróleo do Iraque, Jabbar al-Luaibi, afirmou que o país reduziu sua oferta em 180 mil barris por dia (bpd) e que irá completar o plano de diminuir sua oferta em 210 mil bpd até o fim de janeiro. Segundo o ministro iraquiano, o país está pronto para aumentar a oferta da commodity quando o excesso global terminar.
No fim de semana, o ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse que o cumprimento das metas de corte de produção por parte dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) é "muito bom". Segundo autoridades do cartel, os cortes já implementados por membros e não membros somam 1,5 milhão de barris por dia, ou 80% do que foi prometido. As estimativas são preliminares e podem sofrer alterações até o fim do mês.
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