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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2017 às 10:35

Preocupações com produção de óleo de xisto nos EUA pressionam preços do petróleo

Agência Estado
Os preços do petróleo operam em queda nesta segunda-feira (23), caindo pela primeira vez após três sessões seguidas de alta, em meio a preocupações de que o aumento da produção dos EUA pesará sobre o mercado, apesar da confiança dos investidores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mantém o acordo de corte da produção.
Os preços do petróleo operam em queda nesta segunda-feira (23), caindo pela primeira vez após três sessões seguidas de alta, em meio a preocupações de que o aumento da produção dos EUA pesará sobre o mercado, apesar da confiança dos investidores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mantém o acordo de corte da produção.
Às 10h15min (de Brasília), na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para março caía 0,79%, a US$ 55,05 por barril, ao passo que o WTI para o mesmo mês negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuava 1,09%, a US$ 52,64 por barril.
O ressurgimento da produção de óleo de xisto após um período de incerteza quanto ao setor tem pressionado os preços. Bjarne Schieldrop, do banco SEB, disse que com os preços do petróleo agora mais firmes entre US$ 50 US$ 60 e a menor volatilidade têm motivado muitos produtores a voltarem a investir no óleo de xisto. Além disso, "o corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros grandes produtores é outra justificativa para o retorno da produção de xisto nos EUA", disse Schieldrop
Os dados mais recentes do grupo industrial Baker Hughes mostraram que o número de plataformas de petróleo nos EUA subiu 29 na semana encerrada em 20 de janeiro, para um total de 551. A contagem de plataforma de petróleo está em seu nível mais alto em 14 meses, de acordo com Phil Flynn, do Futures Group.
"Assumindo que a contagem de plataformas de petróleo dos EUA permaneça no nível atual, estimamos que a produção de petróleo dos EUA aumentará cerca de 315 mil barris por dia entre o quarto trimestre de 2016 e o quarto trimestre de 2017", pontuou o Goldman Sachs em nota.
O declínio dos preços do petróleo acontece mesmo depois de o ministro de energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, afirmar que as 20 nações que concordaram em controlar a produção estão "cumprindo muito bem". Hoje, o ministro de petróleo do Iraque disse que o corte na produção de petróleo é de até 180 mil barris por dia e que seu país planeja elevar o corte até 210 mil barris por dia até o fim de janeiro.
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