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Consumo

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 17:49

Movimento do comércio registra queda histórica

Segmento de veículos e motos apresentou retração de 13% no ano

Segmento de veículos e motos apresentou retração de 13% no ano


FREDY VIEIRA/JC
O movimento dos consumidores nas lojas de todo o País caiu 6,6% no ano de 2016 em relação ao ano de 2015. Este foi o pior resultado do varejo nacional dos últimos 16 anos, ou seja, desde o início do levantamento da atividade comércio pela Serasa Experian.
O movimento dos consumidores nas lojas de todo o País caiu 6,6% no ano de 2016 em relação ao ano de 2015. Este foi o pior resultado do varejo nacional dos últimos 16 anos, ou seja, desde o início do levantamento da atividade comércio pela Serasa Experian.
O pior resultado até então havia sido o recuo de 4,9% em 2002, por causa da crise do racionamento de energia elétrica, o famoso "apagão".
De acordo com os economistas da Serasa Experian, as dificuldades enfrentadas pelos consumidores durante o ano passado (juros altos nos crediários, desemprego em alta, confiança ainda em patamar deprimido) impactaram negativamente a atividade varejista ao longo de todo o ano de 2016.
A maior retração do consumidor no ano passado ocorreu no segmento de veículos, motos e peças, que registrou queda de 13% frente ao mesmo período do ano passado.
Na semana passada, a Fenabrave, entidade que representa as concessionárias do País, informou que as vendas de veículos novos em 2016 recuaram 20,19% em relação ao ano anterior. Foram vendidos 2,05 milhões de unidades em 2016.
A segunda maior queda, de acordo com levantamento da Serasa, foi de 12,6%, observada no movimento dos consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.
Houve recuo também significativo, de 11,1%, nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática.
Retrações menores ocorreram nas lojas de material de construção (-5,4%) e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7%). Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes se mantém no terreno positivo, com alta de 1,8% em relação período acumulado de janeiro a dezembro de 2015.

Produtos de verão estão 9,25% mais caros neste ano

Produtos tipicamente consumidos no verão estão 9,25% mais caros neste ano, mostra estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A lista de produtos selecionados pela FGV inclui 22 itens, e 9,25% é a variação média dos preços entre janeiro e dezembro de 2016, na comparação com o mesmo período de 2015.
Essa cesta de produtos do verão registrou inflação maior do que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da FGV, que fechou 2016 com alta de 6,18%. "Os principais vilões foram passagens aéreas (35,92%), refrigerantes light/diet (16,16%) e frutas (14,99%), que registraram os aumentos mais expressivos", diz nota divulgada pela FGV.
Apesar da inflação, alguns produtos ficaram mais baratos no período. "Erva-mate (-12,05%), hotel (-1,62%), excursão e tour (-1,56%) apresentaram quedas em seus preços", diz a nota.