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Economia

- Publicada em 05 de Janeiro de 2017 às 18:44

Juros futuros fecham em queda firme com apostas de corte mais forte da Selic

Estadão Conteúdo
Os juros futuros terminaram o dia em queda expressiva, decorrente de um aumento das apostas de que o Banco Central deverá ser mais agressivo no ciclo de redução da Selic. A chance de que a autoridade monetária eleve o ritmo de redução de 0,25 ponto porcentual registrado na última decisão para 0,75 pp cresceu, em detrimento da de 0,50 pp, embora essa ainda seja majoritária.
Os juros futuros terminaram o dia em queda expressiva, decorrente de um aumento das apostas de que o Banco Central deverá ser mais agressivo no ciclo de redução da Selic. A chance de que a autoridade monetária eleve o ritmo de redução de 0,25 ponto porcentual registrado na última decisão para 0,75 pp cresceu, em detrimento da de 0,50 pp, embora essa ainda seja majoritária.
O ajuste de hoje foi estimulado por dados decepcionantes da produção industrial em novembro, que reforçaram a avaliação de fraqueza da atividade econômica. Adicionalmente, contribuíram para a baixa dos juros futuros a desvalorização do dólar, que chegou a romper o suporte de R$ 3,20 mais cedo, e o recuo dos rendimentos dos Treasuries.
Após o resultado da indústria, revisões de projeções de analistas potencializaram a queda das taxas futuras. O Itaú Unibanco agora espera um corte de 0,75 ponto porcentual da Selic na próxima semana, ante estimativa anterior de redução de 0,50 pp. O Banco Fibra fez revisão igual. Nos cálculos de outro profissional, a chance de um corte de 0,75 pp cresceu para 40%, contra 60% de 0,50 pp. O gestor da Absolute Invest, Renato Botto, afirmou que "estão começando a revisar o tamanho do ciclo como um todo, ampliando o ciclo total de queda".
Ao término da sessão regular, o DI para fevereiro de 2017 indicava 13,200%, ante 13,245% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2018 projetava 11,365%, de 11,485%. O DI para janeiro de 2019 apontava 10,88%, de 11,00%. O DI para janeiro de 2021 exibia 11,24%, de 11,35%. Às 16h42, o dólar à vista caía 0,66%, aos R$ 3,1955. O Ibovespa subia 1,16%, aos 62.305,77 pontos.
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