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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 22:09

Jader Barbalho alega que setores da sociedade querem derrubar Temer

Estadão Conteúdo
Em um momento raro em sua atuação recente como senador, um dos caciques do PMDB, Jader Barbalho (PA) pediu a palavra na tribuna do Senado para falar em defesa de Michel Temer. O senador alega que setores da sociedade querem derrubar Temer e têm como candidato à presidência o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em um momento raro em sua atuação recente como senador, um dos caciques do PMDB, Jader Barbalho (PA) pediu a palavra na tribuna do Senado para falar em defesa de Michel Temer. O senador alega que setores da sociedade querem derrubar Temer e têm como candidato à presidência o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Além de pertencer ao mesmo partido do presidente, Jader possui um filho ministro, Hélder Barbalho, que coordena a pasta da Integração Nacional. "Não queria intervir nesse quadro nacional que aí está, mas, me desculpem, o meu limite acabou. Eu entendo que está em curso um processo para derrubar o presidente Michel Temer", afirmou.
O peemedebista disse que o movimento parte da grande mídia, aliada a setores do sociedade que querem antecipar as eleições de 2018 e aprofundar a crise, provocando a renúncia de Temer. Ao dizer que tem todo o respeito pela oposição e por figuras importantes do PSDB, afirmou que aqueles que querem a queda de Temer articulam a posse do tucano Fernando Henrique Cardoso. "Com respeito a tantas figuras importantes do PSDB, mas a grande mídia e esses setores que querem derrubar o presidente da República já têm candidato: o candidato é o ex-presidente FHC", afirmou.
O senador também criticou os vazamentos recentes de delações, que envolveram os mais diversos parlamentares na Lava Jato, além de apontarem também o envolvimento de Michel Temer. "Não posso aceitar que delações que sequer foram confirmadas e juridicamente aceitas possam ser divulgadas como verdade definitiva", afirmou Jader.
Ele criticou a resistência da opinião pública e do Ministério Público com o projeto que a atualiza a Lei de Abuso de Autoridade e saudou o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que é o relator do projeto. "Agora parece que temos Robespierres modernos neste País, que resolvem estabelecer a lei da guilhotina penal, antecipada, sem direito de julgamento", disse em referência a um dos principais nomes da Revolução Francesa. Jader relembrou, entretanto, que ao fazer uso da guilhotina sem julgamento, Robespierre assinou seu destino, sendo também guilhotinado anos depois, quando a revolução se voltou contra ele mesmo.
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