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Política

- Publicada em 02 de Dezembro de 2016 às 17:20

Marchezan diz que situação da prefeitura é pior do que esperava

O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), comentou a situação financeira de Porto Alegre e seu voto a favor da emenda que prevê crime de responsabilidade para juízes e membros do Ministério Público, apreciada na Câmara dos Deputados na madrugada desta quarta-feira, durante a aprovaçao do projeto que prevê as dez medidas contra corrupção. Ele falou em entrevistas a rádios gaúchas na tarde desta sexta-feira (2).
O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), comentou a situação financeira de Porto Alegre e seu voto a favor da emenda que prevê crime de responsabilidade para juízes e membros do Ministério Público, apreciada na Câmara dos Deputados na madrugada desta quarta-feira, durante a aprovaçao do projeto que prevê as dez medidas contra corrupção. Ele falou em entrevistas a rádios gaúchas na tarde desta sexta-feira (2).
Marchezan afirmou que a situação das contas da prefeitura é bastante pior do que se esperava na campanha. "Talvez pior que a situação no Rio Grande do Sul", disse. Nesta manhã, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, confirmou que o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores municipais ficará para a próxima gestão, justificando a situação em razão da diminuição dos repasses federais e queda nas receitas.
"Nossa prioridade será pagar o salário dos servidores em dia; depois pagar os salários atrasados; a seguir os fornecedores", explicou Marchezan. "Não vamos buscar culpados ou responsáveis. Vamos trabalhar porque a situação exige respostas rápidas", disse. Ele ainda defendeu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), afirmando: "A LRF determina que as despesas do ano caibam dentro das receitas do ano; que as receitas de uma gestão caibam nesta gestão". "Se [ela] fosse cumprida na íntegra, a situação seria muito diferente no País e no Estado", disse.
Sobre seu voto a favor da "punição" a juízes - estabelecendo situações nas quais magistrados e membros do Ministério Público (MP) podem responder por crime de responsabilidade e por abuso de autoridade -, o prefeito eleito defendeu sua posição. "Todos os brasileiros devem ser iguais. Votei pela igualdade", explicou. "Votei para que todos os brasileiros sejam regidos pela mesma Constituição. Juízes e promotores podem errar e devem, então, pagar por isso". "Ninguém vai achar um movimento meu contra a Lava-Jato, uma fala contra o combate à corrupção", afirmou.
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