Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 07 de Dezembro de 2016 às 17:32

Ano do esquecido Alcides Cruz

Se perguntarmos "quem foi Alcides Cruz?", a maioria das pessoas, no máximo, lembra-se da rua que leva seu nome, ou mencionarão que fica onde funcionou o Estádio da Timbuava, então do Força e Luz, e que, mais tarde, foi Quadra da Sociedade Carnavalescas Bambas da Orgia, destacada entidade do carnaval de Porto Alegre há 76 anos. Mas o negro assumido, Dr. Alcides de Freitas Cruz, foi jurisconsulto e professor da Faculdade de Direito, falecido em 16 de março de 1916. Este texto é para homenagear sua memória. No período entre 1893 e 1895, integrou o 7º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, como assistente da força, obteve a patente de capitão. Foi um dos fundadores e professor da Faculdade de Direito de Porto Alegre, hoje Ufrgs, lecionando Direito Administrativo e Filosofia do Direito, cátedra em que substituiu James Darcy. A propósito, na dicção de Guilhermino Cesar, foi ele quem deu conteúdo à cadeira. Sua biblioteca, de 1.873 volumes, foi legada à Faculdade de Direito de Porto Alegre. Escritor de obras jurídicas, de investigação histórica, de crônica jornalística, de polêmica política. Viajou a Portugal e deteve-se em Lisboa no arquivo da Torre do Tombo. O fascículo da Revista Renascença, do Rio de Janeiro, de julho de 1907, dedicou ao Rio Grande do Sul. Foi deputado estadual de 1891 a 1916, exercendo, em diversos mandatos, cargos na mesa diretora, inclusive ocupando a vice-presidência da Assembleia em 1911. Na imprensa rio-grandense, atuou no jornal A Federação, revista Gazeta do Foro e no Anuário do Estado, o qual passou a ser por ele organizado e dirigido a partir de 1911, depois da morte de Graciano de Azambuja. Felizmente, a Assembleia Legislativa e o Instituto Histórico e Geográfico do RS levaram a efeito Painel Alcides de Freitas Cruz no Memorial do Legislativo, evento que integrou a Semana da Consciência Negra. Boa parte deste texto bebeu das fontes antes citadas.
Se perguntarmos "quem foi Alcides Cruz?", a maioria das pessoas, no máximo, lembra-se da rua que leva seu nome, ou mencionarão que fica onde funcionou o Estádio da Timbuava, então do Força e Luz, e que, mais tarde, foi Quadra da Sociedade Carnavalescas Bambas da Orgia, destacada entidade do carnaval de Porto Alegre há 76 anos. Mas o negro assumido, Dr. Alcides de Freitas Cruz, foi jurisconsulto e professor da Faculdade de Direito, falecido em 16 de março de 1916. Este texto é para homenagear sua memória. No período entre 1893 e 1895, integrou o 7º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, como assistente da força, obteve a patente de capitão. Foi um dos fundadores e professor da Faculdade de Direito de Porto Alegre, hoje Ufrgs, lecionando Direito Administrativo e Filosofia do Direito, cátedra em que substituiu James Darcy. A propósito, na dicção de Guilhermino Cesar, foi ele quem deu conteúdo à cadeira. Sua biblioteca, de 1.873 volumes, foi legada à Faculdade de Direito de Porto Alegre. Escritor de obras jurídicas, de investigação histórica, de crônica jornalística, de polêmica política. Viajou a Portugal e deteve-se em Lisboa no arquivo da Torre do Tombo. O fascículo da Revista Renascença, do Rio de Janeiro, de julho de 1907, dedicou ao Rio Grande do Sul. Foi deputado estadual de 1891 a 1916, exercendo, em diversos mandatos, cargos na mesa diretora, inclusive ocupando a vice-presidência da Assembleia em 1911. Na imprensa rio-grandense, atuou no jornal A Federação, revista Gazeta do Foro e no Anuário do Estado, o qual passou a ser por ele organizado e dirigido a partir de 1911, depois da morte de Graciano de Azambuja. Felizmente, a Assembleia Legislativa e o Instituto Histórico e Geográfico do RS levaram a efeito Painel Alcides de Freitas Cruz no Memorial do Legislativo, evento que integrou a Semana da Consciência Negra. Boa parte deste texto bebeu das fontes antes citadas.
Advogado e escritor
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO