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- Publicada em 05 de Dezembro de 2016 às 17:52

Reunião tenta resolver impasse sobre o Gapa

Maior preocupação do grupo atualmente é garantir uma nova sede para voltar a prestar os serviços

Maior preocupação do grupo atualmente é garantir uma nova sede para voltar a prestar os serviços


CLAITON DORNELLES/JC
Igor Natusch
A presidente do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids no Rio Grande do Sul (Gapa-RS), Carla Almeida, rebateu declarações feitas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a entidade, pioneira no combate ao HIV no Estado. Em nota enviada ao Jornal do Comércio e publicada na segunda-feira, o governo estadual alegou que pendências na prestação de contas de dois diferentes projetos impedem novas parcerias com o Gapa, que enfrenta problemas financeiros e não presta atendimento ao público há mais de um ano. Uma reunião entre a SES e o Gapa está prevista a próxima semana. 
A presidente do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids no Rio Grande do Sul (Gapa-RS), Carla Almeida, rebateu declarações feitas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a entidade, pioneira no combate ao HIV no Estado. Em nota enviada ao Jornal do Comércio e publicada na segunda-feira, o governo estadual alegou que pendências na prestação de contas de dois diferentes projetos impedem novas parcerias com o Gapa, que enfrenta problemas financeiros e não presta atendimento ao público há mais de um ano. Uma reunião entre a SES e o Gapa está prevista a próxima semana. 
Carla Almeida afirma ter conhecimento de apenas um projeto com problemas de prestação de contas, com edital de 2010 e encerrado em 2014. De acordo com ela, a situação está pendente por causa de um seminário, realizado em 2012 e que não foi concluído devido ao falecimento da coordenadora, em um acidente automobilístico. Alguns documentos necessários para a prestação de contas, que estavam com essa pessoa, acabaram se tornando muito difíceis de recuperar, afirma Carla.
"A secretaria sabe o que aconteceu, está plenamente ciente. Mesmo porque foi amplamente noticiado na época", reforça a presidente, que diz desconhecer a outra pendência alegada. 
No momento, a maior preocupação do Gapa é garantir uma nova sede, uma vez que o aluguel do edifício onde a entidade atuava não é pago desde 2008, e o imóvel deve ser devolvido ao proprietário. Além disso, a estrutura está comprometida, com vazamentos e risco de parte do teto desabar. A última reforma no espaço ocorreu em 2000, e a falta de recursos faz com que voluntários paguem do próprio bolso contas de água e energia, além de serviços de limpeza.
Segundo a presidente do Gapa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) propôs, em 2011, a ocupação de um prédio, na esquina da Jerônimo Coelho com a Marechal Floriano, que abrigaria também outras ONGs, como o Somos e o Igualdade RS. A ideia seria transformar o espaço em um centro de referência na luta contra a Aids. No entanto, o Corpo de Bombeiros interditou o imóvel, e ele encontra-se fechado desde então, com uma aparente disputa de interesses em torno do destino final do prédio.
A Rede Minha Porto Alegre promove um movimento batizado "Viva o Gapa", que tenta revitalizar a entidade a pressionar a SMS a encontrar uma solução para o problema. Haverá também um festival de rua, marcado para o sábado, na praça Garibaldi.
 
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