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Geral

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 17:42

Emergência do Clínicas vai fechar sempre que chegar a 80 internados

Igor Natusch
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) anunciou na quinta-feira a diminuição do limite de pacientes que poderão ser internados na ala de emergência. Agora, o setor passa a aceitar no máximo 80 pacientes pelo Sistema Único de Saúde, contra os 86 atuais. Atingindo esse número, apenas casos trazidos pelo SAMU e situações de risco iminente serão aceitas, em um máximo de cem pacientes. Com isso, a emergência foi fechada na quinta-feira, com reabertura prevista apenas para quando a unidade retornasse à nova margem de segurança. Até o fechamento da edição, o HCPA seguia sem receber novos pacientes na emergência.
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) anunciou na quinta-feira a diminuição do limite de pacientes que poderão ser internados na ala de emergência. Agora, o setor passa a aceitar no máximo 80 pacientes pelo Sistema Único de Saúde, contra os 86 atuais. Atingindo esse número, apenas casos trazidos pelo SAMU e situações de risco iminente serão aceitas, em um máximo de cem pacientes. Com isso, a emergência foi fechada na quinta-feira, com reabertura prevista apenas para quando a unidade retornasse à nova margem de segurança. Até o fechamento da edição, o HCPA seguia sem receber novos pacientes na emergência.
De acordo com a HCPA, a capacidade do setor é de 41 leitos para adultos, mais nove para pacientes pediátricos - embora tenha chegado ao ponto de atender bem acima do dobro desse patamar. A administração central do Clínicas solicita que a população não busque o hospital em situações de baixa complexidade, optando por postos de saúde ou unidades de pronto-atendimento.
O HCPA afirma estar desenvolvendo ações para otimizar os fluxos internos, transferindo pacientes para leitos em outras áreas do hospital e criando barreiras para que o ambulatório do próprio Clínicas encaminhe para a emergência casos que não se enquadrem no perfil da ala.
Mesmo frisando não conhecer os detalhes da situação que envolve a emergência do HCPA, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Paulo de Argollo Mendes, acredita que a decisão seja "prudente e adequada", como forma de evitar uma queda dramática nas condições de atendimento. "Na ânsia de tentar atender o maior número possível de pacientes, os médicos são pressionados a resolver um problema que é do operador do sistema. As pessoas que estão na sala de espera são responsabilidade do secretário municipal de Saúde (Fernando Ritter). É dele a obrigação de achar leitos para esses pacientes além da capacidade do hospital", argumenta.
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