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Esportes

- Publicada em 11 de Dezembro de 2016 às 19:00

Inter não mostra poder de reação e merece o rebaixamento

Internacional jogou mal durante o segundo semestre inteiro e cai para a segunda divisão

Internacional jogou mal durante o segundo semestre inteiro e cai para a segunda divisão


Inter/Divulgação/JC
Henrique Riffel
Poucas vezes se respeita o um minuto de silêncio no Brasil. Mas desta vez, a história foi diferente. Em homenagens feitas por todos os clubes às vítimas da tragédia com a delegação da Chapecoense, imprensa e tribulação, na Colômbia, na última rodada do campeonato brasileiro, a calada foi absoluta.
Poucas vezes se respeita o um minuto de silêncio no Brasil. Mas desta vez, a história foi diferente. Em homenagens feitas por todos os clubes às vítimas da tragédia com a delegação da Chapecoense, imprensa e tribulação, na Colômbia, na última rodada do campeonato brasileiro, a calada foi absoluta.
Neste domingo (11), o Internacional jogou uma das suas mais complicadas partidas dos seus 107 anos. O confronto contra o Fluminense no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, decidia – em parte – a permanência dos colorados na Série A. O empate em 1 a 1 mandou os gaúchos direto à segunda divisão.
O Internacional procurou mostrar serviço logo aos dois minutos, quando Vitinho puxou um contra-ataque. O jogador cruzou para Valdívia no meio da área, que dominou com dificuldades e arrematou sem direção na meta defendida por Júlio César.
Com problemas defensivos, o clube gaúcho deixou ser ameaçado aos 13, quando Scarpa na entrada da grande área chutou com força para grande defesa do arqueiro Danilo Fernandes, que reclamou da frouxa marcação em zona.
O colorado até que começou melhor, mas os mandantes trataram de controlar o rival e mostrar superioridade tática. O tricolor carioca avançava com facilidade por ambas as laterais defendidas por Alex e William.
Com problemas defensivos, o Inter tinha outro problema: a transição da defesa para o ataque. Com a ideia de verticalizar os contra-ataques, jogadas que envolviam os meio-campisatas eram nulas.
Para piorar, aos 42 minutos, Alex deslocou o avante Richarlison. O árbitro Heber Roberto Lopes assinalou o pênalti. Alex ainda levou o cartão amarelo. O desespero colorado inflava, quando o goleiro Danilo Fernandes mostrou que foi a melhor contratação da temporada ao defender com maestria o arremate de Richarlison.
"Essa é para o Danilo. Ele pega pênalti. Essa é para você", comentou o xará Danilo Fernandes na saída para o intervalo.
Na etapa complementar, os comandados de Lisca mudaram o plano de jogo adotado no primeiro tempo. O time deixou de verticalizar as campanhas ofensivas para avançar com parcimônia e aumentar as trocas de passes.
Só que as atenções não estavam só no Rio de Janeiro. Pelo rádio, os torcedores desanimaram ao saber do tento anotado por Rogério a favor do Sport contra o Figueirense. O desânimo tomou conta dos adeptos do lado vermelho de Porto Alegre.
Aos 15 minutos, Valdívia foi derrubado a um passo da grande área. Vitinho cobrou a falta, que bateu na barreira, a bola sobrou nos pés de Ernando que chutou para defesa de Marcos Felipe.
O golpe de misericórdia veio aos 27, quando Douglas recebeu passe de Wellington, limpou a marcação e arrematou com categoria no contrapé de Danilo Fernandes.
Um sopro de esperança apareceu aos 41, quando Gustavo Ferrareis chutou na entrada da grande área para empatar a partida. Mas, com pouco tempo no relógio o resultado desfavorável em Recife ainda rebaixava o Internacional.
Cabisbaixo e abatido, o elenco colorado não demonstrou poder de reação, assim como foi durante todo o segundo semestre, O Inter mereceu ser rebaixado à Série B.
"Não tem muito o que falar, apenas pedir desculpas para o torcedor. Ninguém queria isso. Agora vamos trabalhar forte para revertermos isso no ano que vem", declarou Ernando.
"Fomos muito incompetentes. Vamos ter que reerguer o clube para a Série A", apontou Alex.
Fluminense 1 x 1 Internacional
Júlio César (Marcos Felipe); Wellington Silva, Ygor Nogueira, Henrique e William Matheus; Edson, Douglas e Gustavo Scarpa; Wellington, Richarlison (Marcos Junior) e Henrique Dourado (Pedro). Técnico: Marcão.
Danilo Fernandes; William, Paulão, Ernando e Alex (Andrigo); Anselmo, Rodrigo Dourado, Valdívia (Gustavo Ferrareis) e Anderson; Nico López e Vitinho (Ariel). Técnico: Lisca.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/SC)
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