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Perspectivas 2017

- Publicada em 19 de Dezembro de 2016 às 18:32

Após fim de jejum, Grêmio vai atrás de novas conquistas

Ao lado da esposa, Bolzan comemora o pentacampeonato da Copa do Brasil

Ao lado da esposa, Bolzan comemora o pentacampeonato da Copa do Brasil


LUCAS UEBEL/GRÊMO FBPA/DIVULGAÇÃO/JC
Deivison Ávila
Pela primeira vez na história do Grêmio, um presidente terá um mandato de três anos para gerir o clube. Dentro deste novo cenário, avalizado pelo voto do associado e pelo pentacampeonato da Copa do Brasil, Romildo Bolzan Júnior inicia 2017 com o objetivo de alcançar novas conquistas e manter o controle das finanças, metas em que obteve sucesso em seu primeiro mandato.
Pela primeira vez na história do Grêmio, um presidente terá um mandato de três anos para gerir o clube. Dentro deste novo cenário, avalizado pelo voto do associado e pelo pentacampeonato da Copa do Brasil, Romildo Bolzan Júnior inicia 2017 com o objetivo de alcançar novas conquistas e manter o controle das finanças, metas em que obteve sucesso em seu primeiro mandato.
Conquistar um grande título após um jejum de 15 anos trouxe certa tranquilidade para o Tricolor. A pressão ficou para trás, mas não para a direção, que quer manter o nível de competitividade. Tanto que já deu o primeiro passo para disputar a Libertadores da América, principal certame da temporada: renovou por um ano com o técnico Renato Portaluppi. 
"Nós temos que confirmar o nosso processo, cada vez mais consistente, de juvenilização do time, continuar o máximo possível com os atletas mais experientes, qualificar ainda mais o plantel e, agora, ratificar a perspectiva de novas conquistas. Não adianta ganhar um título episódico", afirma o dirigente.
Defensor de uma gestão de longo prazo para conseguir colocar em prática o planejamento proposto, Bolzan comemora o fato de, somando seus dois mandatos, ter cinco anos para trabalhar. "Sempre entendemos que eram necessários quatro anos para equilibrar o clube e, com mais três anos, ficaria um tempo adequado para dar continuidade ao projeto, que envolve a adequação financeira, reestruturação administrativa e, principalmente, a capacidade de competir", explica. "Com todos estes conceitos juntos, no mesmo espaço, existindo e coexistindo, com eficiência, o Grêmio vai sempre disputar títulos", acredita.
Para manter a qualidade, é preciso dinheiro. Uma das metas de Bolzan é criar um plano de massificação do número de sócios, o que já iniciou de forma contundente com a passagem do Tricolor às finais da Copa do Brasil. O clube tem, hoje, 80 mil associados pagando em dia. "O Grêmio precisa atender alguns objetivos, principalmente de valores orçamentários para chegar a uma arrecadação no quadro social", projeta.
Porém, 2017 também será um ano para resolver pendências. A novela da aquisição da administração da Arena segue por mais um ano e sem definição. "Nós temos muitas coisas resolvidas, e outras não. A empresa (Grupo OAS) passa por algumas dificuldades que a impossibilitam de fechar negócios", lembra o presidente. "A gente não tem como garantir um prazo, mas estamos cada vez mais avançando. Não estamos com tudo resolvido, mas temos que definir esta situação até o primeiro semestre do próximo ano, senão ficará complicado", admite.
Sobre a ausência do arquirrival Inter na Série A do Campeonato Brasileiro, Bolzan é diplomático. "O fato de não disputar o mesmo campeonato em um ano não significa absolutamente nada. Não significou para o Grêmio e não significará para o Internacional. Isso tudo não causa desconforto nem para um, nem para o outro. Logo em seguida, tudo se apara. Eu desejo para o Internacional que rapidamente suba", garante, deixando a rivalidade de lado.
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