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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2016 às 19:07

Petróleo fecha em alta na expectativa por corte na produção a partir de janeiro

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta quarta-feira (28), em mais uma sessão marcada pela baixa liquidez. Os investidores continuam acompanhando o acordo entre grandes produtores da commodity para reduzir a oferta global de petróleo, que deverá entrar em vigor em janeiro.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta quarta-feira (28), em mais uma sessão marcada pela baixa liquidez. Os investidores continuam acompanhando o acordo entre grandes produtores da commodity para reduzir a oferta global de petróleo, que deverá entrar em vigor em janeiro.
O WTI para fevereiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 0,29%, aos US$ 54,06 por barril. Já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,22%, para US$ 56,96 por barril.
O acordo firmado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores de fora do cartel deve começar a entrar em vigor em janeiro, como foi definido anteriormente. Alguns investidores esperam que a redução ocorra em etapas. Essa esperança tem empurrado o preço da commodity para cima, ao nível mais alto desde julho de 2015. Nos últimos dias, os preços atingiram novas máximas em um ano em meio à baixa liquidez devido às festas de fim de ano.
"Existe a ideia de que o reequilíbrio do mercado continuará no próximo ano", disse Gene McGillian, gerente de pesquisa da Tradition Energy. Segundo McGillian, as perspectivas para uma redução na oferta e a crescente demanda global podem elevar os preços do petróleo nas próximas semanas.
Mesmo com grande parte dos analistas otimista de que os países produtores irão cumprir o acordo, ainda há um certo grau de ceticismo quanto ao assunto. Com base na própria previsão da Opep, espera-se que o fornecimento de petróleo de membros de fora do cartel cresça 300 mil barris por dia em 2017 na comparação com este ano, para uma média de 56,5 milhões de barris por dia.
A produção dos EUA também está no radar do mercado. Preços mais altos podem estimular a produção americana, o que poderia reduzir o rali da commodity. Ainda hoje, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) irá divulgar uma estimativa dos estoques de petróleo nos EUA. A pesquisa do API é considerada uma prévia do levantamento oficial do Departamento de Energia (DoE) dos EUA, que será divulgado amanhã.
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