Facebook
Google
Twitter
As mesmas facilidades que os usuários encontram hoje para chamar um táxi ou pedir comida pelo seu smartphone poderão ser usadas também para o controle da automação predial. O Honeywell Vector Occupant App permite que os usuários e gestores de edifícios utilizem recursos da Internet das Coisas (IoT) para realizar ajustes de rotina, como regulagem de temperatura e controle de acesso. Isso será possível, por exemplo, por meio da identificação digital, que elimina a necessidade de crachás de plástico ou temporários e oferece controle de acesso pelo dispositivo móvel. Dessa forma, pode ser facilmente gerenciado pelo edifício, eliminando a necessidade de manter cartões de acesso e chaves o tempo todo. Os usuários carregam menos itens e podem abrir portas de uma distância maior do que os cartões e chaves tradicionais.
Outra funcionalidade é o ajuste de temperatura, uma forma mais rápida de informar quando a área de trabalho está muito quente ou fria. O gerente do edifício recebe imediatamente uma mensagem sobre o desconforto no ajuste, visualiza a localização da chamada e rapidamente pode fazer o ajuste para atender ao usuário.
O aplicativo foi desenvolvido em uma arquitetura na nuvem e utiliza a tecnologia de credenciais HID Global Soluções. O administrador do edifício pode usar o aplicativo para acessar um portal na nuvem e gerenciar credenciais e informações de identificação dos usuários.
"Os edifícios estão vivos, oferecendo várias oportunidades de interação com seus usuários se eles fizerem as conexões certas. O Honeywell Vector Occupant App permite que os usuários criem as suas melhores experiências", afirma o presidente da Honeywell Building Solutions, John Rajchert.
O Honeywell Vector Occupant App pode ser usado com os sistemas Apple e Android e está disponível no iTunes e no Google Play.
O projeto faz parte da estratégia de mobilidade da Honeywell, que aposta na conectividade dos edifícios para melhorar a operação e as experiências de visitantes e trabalhadores. A empresa é uma das líderes em tecnologia de Internet das Coisas (IoT) e seus produtos e soluções já podem ser encontrados em mais de 150 milhões de residências e 10 milhões de edifícios no mundo.
Huawei avança em baterias de lítio de alta temperatura
A Huawei apresentou a primeira bateria de lítio assistida por grafeno com longa vida útil do mundo, capaz de suportar altas temperaturas. O anúncio foi feito pelo Watt Laboratory, organização do Instituto Central de Pesquisa da Huawei, no Japão.
As novas tecnologias assistidas por grafeno permitem que as baterias continuem a funcionar em um ambiente de 60°C, 10°C mais alta do que o atual limite máximo. A vida útil das baterias de lítio assistidas por grafeno será duas vezes maior do que as baterias de lítio normais.
Isso poderá redefinir os sistemas de armazenamento das estações base de comunicações. Em regiões de alta temperatura, essas estruturas, quando equipadas com as baterias de lítio de alta temperatura assistidas por grafeno, podem ter um ciclo de vida de trabalho superior a quatro anos. Assim, essas baterias poderão garantir uma alta quilometragem por carga para veículos elétricos em altas temperaturas e também podem a operação segura de drones, que muitas vezes geram uma significativa quantidade de calor.
O cientista chefe do Watt Laboratory da Huawei, Yangxing Li, explica que três tecnologias contribuíram para chegar a esse resultado. A primeira foi a colocação de um aditivo especial nos eletrólitos que remove o traço de água e evita que os eletrólitos se evaporem em altas temperaturas. Além disso, materiais NMC com grandes cristais modificados foram usados para o cátodo, melhorando a estabilidade térmica do pó de cátodo. E, em terceiro lugar, o grafeno permite o resfriamento mais eficiente da bateria de lítio.
"Os testes de carga e descarga em um ambiente de alta temperatura demonstraram que, quando os parâmetros de trabalho são os mesmos, a bateria de lítio de alta temperatura assistida por grafeno é 5°C mais fria do que as baterias de lítio normais", observa.