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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2016 às 19:08

Dívida pública federal sobe 1,97% e chega a R$ 3,092 trilhões em novembro

A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, teve alta de 1,97%, em termos nominais, passando de
A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, teve alta de 1,97%, em termos nominais, passando de
R$ 3,032 trilhões em outubro para R$ 3,092 trilhões em novembro. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional.
A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna), em circulação no mercado, teve o estoque elevado em 1,79%, ao passar de R$ 2,909 trilhões para R$ 2,961 trilhões. Com relação ao estoque da DPFe (Dívida Pública Federal externa), houve alta de 6,18% sobre o apurado em outubro, encerrando novembro em R$ 131,24 bilhões (US$ 38,64 bilhões).
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos. De acordo com o PAF (Plano Anual de Financiamento), o governo estima que a Dívida Pública Federal em 2016 fique entre
R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
O coordenador-geral de operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, destacou ontem a emissão líquida de R$ 24,91 bilhões em novembro, a despeito dos movimentos feitos pelo Tesouro Nacional para evitar a volatilidade dos mercados após a eleição de Donald Trump à presidência dos EUA. "Novembro foi um mês com atipicidades, mas teve um número relevante de emissões. Houve leilões extraordinários e cancelamento de leilões", lembrou. "Nosso objetivo (com esses movimentos) foi reduzir o risco do mercado e dar uma segurança aos investidores", completou.
No total, foram emitidos
R$ 39,36 bilhões em papéis em novembro - o menor volume do ano -, enquanto os resgates chegaram a R$ 14,45 bilhões. "O Tesouro ficou praticamente duas semanas fora do mercado, mas, em dezembro, já voltamos ao nosso patamar histórico de emissões. O mercado já está bastante estável em relação a meados de novembro", acrescentou.
Segundo Secunho, com o retorno das emissões ao cronograma normal, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) deve encerrar o ano dentro da meta do PAF, que vai de R$ 3,100 trilhões a R$ 3,300 trilhões. Em novembro, o estoque ficou em R$ 3,092 trilhões. Secunho disse que a expectativa é de que o estoque no Programa Tesouro Direto chegue a R$ 40 bilhões em dezembro. Em novembro, o estoque da modalidade ficou em
R$ 39,578 bilhões.
Secunho disse ser provável que a reforma da Previdência estimule a procura pelos títulos do Tesouro Direto com uma forma de previdência complementar. Ele citou que já é alta a demanda dos investidores do programa por títulos atrelados à inflação, de mais longo prazo. "Entendo que há um grande potencial de aumento na busca de previdências complementares, seja via Tesouro Direto, seja por meio de instituições financeiras voltadas para isso", avaliou.
Uma das vantagens do programa, citou Secunho, é a possibilidade de escolha pelos próprios investidores do títulos e dos prazos dos investimentos. "Além disso, as taxas do Tesouro Direto são, na média, mais baixas que as cobradas pelas seguradoras de previdência."
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