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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2016 às 17:59

Taxas de juros fecham em queda firme com apostas de corte da Selic mais forte

Agência Estado
Os juros futuros encerraram a sessão desta quarta-feira em queda firme ao longo de toda a curva, com o aumento das apostas de que a Selic poderá ser reduzida em 0,75 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro. A expectativa de corte de 0,50 ponto porcentual na atual taxa de 13,75% ainda é majoritária, mas perdeu espaço após a divulgação pela manhã do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de dezembro, que ficou em 0,19%, abaixo do piso das estimativas do mercado, que iam de 0,21% a 0,40%.
Os juros futuros encerraram a sessão desta quarta-feira em queda firme ao longo de toda a curva, com o aumento das apostas de que a Selic poderá ser reduzida em 0,75 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro. A expectativa de corte de 0,50 ponto porcentual na atual taxa de 13,75% ainda é majoritária, mas perdeu espaço após a divulgação pela manhã do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de dezembro, que ficou em 0,19%, abaixo do piso das estimativas do mercado, que iam de 0,21% a 0,40%.
No final da sessão regular, os contratos de médio e longo prazos acentuaram a queda e bateram mínimas, acompanhando a aceleração do recuo dos rendimentos dos Treasuries, em especial a T-Note de dez anos que chegou a mínima de 2,538%. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para fevereiro de 2017, o primeiro a vencer após a reunião do Copom de janeiro, fechou em 13,356%, de 13,385% no ajuste anterior.
O DI janeiro de 2018 recuou de 11,68% para 11,60% e o DI janeiro de 2019, de 11,32% para 11,19%. O DI janeiro de 2021 encerrou na mínima de 11,48%, de 11,70%.
Com o resultado do IPCA-15, consolidou-se a ideia de que o IPCA fechará 2016 abaixo do teto da meta de 6,50%, possivelmente na casa de 6,30%. Essa perspectiva abre espaço para um alívio maior nas expectativas de inflação de 2017 e, logo, para um ritmo mais rápido da flexibilização da política monetária.
Nesse contexto, os contratos de médio e longo prazo recuaram ainda mais do que os curtos, em meio ainda ao recuo dos Treasuries, do dólar ante o real e da pausa nas turbulências do quadro político. Em especial, a aprovação da renegociação da dívida dos Estados na terça-feira na Câmara sem as contrapartidas propostas pelo Executivo não chegou a influenciar os negócios.
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