Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2016 às 19:03

Bovespa fecha em baixa de mais de 2%, no menor patamar desde 16/9

O giro financeiro, de R$ 11,4 bilhões, foi inflado pelo vencimento, que movimentou R$ 4,361 bilhões

O giro financeiro, de R$ 11,4 bilhões, foi inflado pelo vencimento, que movimentou R$ 4,361 bilhões


AGÊNCIA O DIA/AE/JC
Estadão Conteúdo
O Ibovespa começou a semana em queda e abaixo dos 58 mil pontos, comportamento que foi definido no período da tarde, quando, passado o exercício de opções sobre ações, as blue chips, principalmente Vale, ampliaram as perdas. O giro financeiro, de R$ 11,4 bilhões, foi inflado pelo vencimento, que movimentou R$ 4,361 bilhões. O índice à vista encerrou com queda de 2,19%, aos 57.110,99 pontos, menor patamar desde os 57.079,75 pontos registrados em 16/9/2016. Fechou perto da mínima, de 57.109 pontos (-2,19%). Na máxima, chegou a subir 0,36%, aos 58.600 pontos. Em dezembro, as perdas acumuladas são de 7,75%. Em 2016, há valorização de 31,75%.
O Ibovespa começou a semana em queda e abaixo dos 58 mil pontos, comportamento que foi definido no período da tarde, quando, passado o exercício de opções sobre ações, as blue chips, principalmente Vale, ampliaram as perdas. O giro financeiro, de R$ 11,4 bilhões, foi inflado pelo vencimento, que movimentou R$ 4,361 bilhões. O índice à vista encerrou com queda de 2,19%, aos 57.110,99 pontos, menor patamar desde os 57.079,75 pontos registrados em 16/9/2016. Fechou perto da mínima, de 57.109 pontos (-2,19%). Na máxima, chegou a subir 0,36%, aos 58.600 pontos. Em dezembro, as perdas acumuladas são de 7,75%. Em 2016, há valorização de 31,75%.
A bolsa teve uma manhã de volatilidade, operando sem tendência, mas pouco antes do final do exercício de opções, às 13h, firmou-se em baixa e passou a tarde renovando mínimas. "A situação política segue complicada pelas delações da Odebrecht, tornando o mercado fraco e volátil", explicou Álvaro Bandeira, economista da ModalMais. "Tivemos hoje um ajuste de posições em Petrobras e Vale e setor financeiro. Quando a crise bate na porta, sofre quem tem mais liquidez", afirmou.
A maioria das ações ligadas a commodities apresentam ganhos superiores a 100% este ano e, naturalmente, são grandes candidatas a uma correção. Além disso, no caso da Vale, o analista de renda variável da Spinelli Corretora Vitor Mizumoto afirma que há uma discussão sobre a sustentabilidade do preço do minério ao redor de US$ 80 por tonelada. "O mercado está corrigindo bastante, questionando a alta do minério de ferro que havia puxado posições especulativas", afirmou Mizumoto, segundo o qual os preços do minério hoje no segmento futuro recuavam em torno de 4%.
Vale PNA terminou em baixa de 6,33%. Em 2016, porém, tem valorização de 123,59%. Vale ON caiu 6,13%. O desempenho ruim da Vale carregou junto os papéis das siderúrgicas. CSN ON teve queda de 5,88% e Usiminas PNA cedeu 2,27%.
O setor de bancos recuou em bloco, com Itaú Unibanco PN em baixa de 2,70% e Bradesco PN, de 2,19%. No exterior, as bolsas norte-americanas operaram em alta, assim como parte das bolsas europeias. Perto das 18h, o Dow Jones mirava os 20 mil pontos, operando com 19.880,72 pontos (+0,19%). O S&P 500 mostrava valorização de 0,16%. Já o petróleo ficou de lado ao longo da tarde, tendo fechado o barril do WTI para janeiro em alta de 0,20%, a US$ 53,06. Ainda a assim, as ações da Petrobras fecharam em forte queda, de 2,71% (PN) e 3,19% (ON).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO